domingo, 11 de novembro de 2012

[À Lareira com] - Maria João Lopo de Carvalho

 
À Lareira com... Maria João Lopo de Carvalho, co-autora da colecção infantil "7 Irmãos".
 
Fale-nos um pouco sobre si.
Publicou o seu primeiro romance, o best-seller Virada do Avesso, em 2000. Pode falar-nos um pouco sobre ele. Foi o meu 1º livro e, como todos os primeiros livros, uma espécie de catarse, representou uma fase difícil na minha vida. Hj olho a escrita de outros prisma e se pudesse retirava-o de circulação!
 
Tem vários livros publicados, na sua grande maioria para crianças e jovens. Porquê dedicar-se à Literatura juvenil?
Porque é o meu ambiente natural. Uma espécie de respiração.
 
Escreve também, com Margarida Fonseca Santos, a colecção 7 irmãos. Com que vantagens e desvantagens se deparou ao escrever com outra pessoa?
Só vantagens! Escrever a 4 mãos em que cada uma «afina» uma parte da música é genial! E a MFS uma Fada!
 
Colaborou também com a imprensa, como cronista das revistas Pais & Filhos (1994), Xis (2000), GQ (2000-2001) e Vidas (2004) e nos jornais Expresso (2002) e Diário de Notícias (2004). Como surgiu a oportunidade de colaborar?
Por convite dos diretores das referidas publicações.
 
Quais são as suas inspirações para escrever?
Uma janela com sol e silêncio.
 
Pode dizer-nos os seus autores/livros preferidos?
Não sou capaz… neste momento estou a ler a Inês Pedrosa e o Jaime Nogueira Pinto.
 
É mãe de dois filhos e diz que tem sempre tempo para tudo, sobretudo para os amigos. Como consegue conciliar todos esses aspetos?
Com muita organização e sem tempo «desperdiçado». Sou uma «escrava» da agenda.
 
Tem, por isso, alguma rotina de escrita?
Sempre de manhã cedo e até cair o dia.
 
E trabalhos futuros em mente que nos possa desvendar, tem?
Um novo romance histórico para 2013… segredo!
 
Deixe uma mensagem para os seus leitores.
Não so para os meus mas para todos: ler, nem que seja uma página por dia - OBRIGATÓRIO.
 
E para os aspirantes a escritores, pode deixar umas palavras?
Escrever é como tocar piano, começa se pelas escalas e solfejos para se chegar, com muito treino, dedicação, imaginação e poder de observação, à sinfonia.

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