sábado, 30 de junho de 2012

Compras do Dia

Bem, hoje fui ás compras para ver se me esquecia da dor e do inchaço que tenho por ter tirado 2 dentes do ciso:x
mas não gastei nada em livros, este mês já tive a minha conta, comprei umas pecinhas de roupa que estava a precisar. Ora vejam lá ;)

[Divulgação] - Emilio Miranda: Livro "Contos do Nosso Tempo"






Aproveito para vos avisar que "O Livro dos Mosquetes" já está á venda nas lojas, e que o autor deu uma entrevista à TVI - Livaria Ideal, que irá para o ar dia 4 de Agosto.

[Personalidades] - Antoine de Saint-Exupéry

Antoine Saint-Exupéry teria feito 112 anos ontem. Assim, hoje venho falar-vos um pouco dele.


Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry nasceu em Lyon a 29 de Junho de 1900 e foi um escritor, ilustrador e piloto, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe.

Apaixonado desde a infância pela mecânica, começou por estudar no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Croix, em Mans, de 1909 a 1914.

Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.

A 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. No ano seguinte, 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação (depois conhecida como Aéropostale), onde começa então sua carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar, na mesma equipe dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Foi por essa época, quando chefiou o posto de Cabo Juby, no sul de Marrocos e então uma colónia espanhola, que os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias. Permaneceu 18 meses no Cabo Juby, durante os quais escreveu o romance Courrier sud ("Correio do Sul") e negociou com as tribos mouras insubmissas a libertação de pilotos que tinham sido detidos após acidentes ou aterragens forçadas.
Após seus quase 25 meses na América do Norte, Saint-Exupéry retornou à Europa para voar com as Forças Francesas Livres e lutar com os Aliados em um esquadrão do Mediterrâneo. Então com 43 anos, ele era mais velho que a maioria dos homens designados para funções, e sofria de dores, devido às suas muitas fraturas. Ele foi designado com um número de outros pilotos para pilotar aviões P-38 Lightning.

A última tarefa de Saint-Exupéry foi recolher informação sobre os movimentos de tropas alemãs em torno do Vale do Ródano antes da invasão aliada do sul da França ("Operação Dragão").

Na noite de 31 de julho de 1944, ele decolou de uma base aérea na Córsega e não retornou. Uma mulher relatou ter visto um acidente de avião em torno de meio-dia de 1 de agosto perto da Baía de Carqueiranne, Toulon. Um corpo não identificável ​​usando cores francesas foi encontrado vários dias depois a leste do arquipélago Frioul sul de Marselha e enterrado em Carqueiranne em setembro.

O alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry. Em 3 de novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo nunca foi encontrado.

Obra

As suas obras são caracterizadas por alguns elementos como a aviação e a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
Destaca-se Le Petit Prince (O Pequeno Príncipe, no Brasil ou O Principezinho, em Portugal) de 1943, livro de grande sucesso de Saint-Exupéry.
 
Le Petit Prince pode parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu repensar o que é realmente importante na vida.

O romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro nos leva à reflexão sobre a maneira de nos tornarmos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e somos.

"Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."

sexta-feira, 29 de junho de 2012

[Novidades] - Presença: Julho 2012


Lançamento previsto para 3 de Julho

Estreia de M. L. Stedman, A Luz Entre Oceanos, uma edição de origem australiana tem provocado uma enorme expectativa nos editores de todo o mundo. O livro foi o grande protagonista da Feira do Livro de Frankfurt de 2011 e uma das obras mais disputadas para publicação.
Premiado com dois galardões australianos, em Fevereiro de 2012, A Luz Entre Oceanos foi capa da revista literária inglesa Bookseller e tem recolhido críticas muito positivas, tanto por parte de leitores, como dos especialistas. Chega agora a Portugal com a chancela da Editorial Presença.





Sinopse:

1926. Tom Sherbourne é um homem que, regressado dos horrores da Primeira Guerra Mundial, aceita ocupar o posto de faroleiro numa remota ilha ao largo da costa oeste australiana. Os únicos habitantes de Janus Rock, Tom e a sua esposa Isabel vivem uma vida pacata, isolados do resto do mundo. Numa manhã de Abril dá à costa um barco que transporta um homem morto e um bebé que chora - mudando para sempre o destino do jovem casal. Só anos mais tarde vão descobrir as terríveis consequências da decisão que tomaram naquele dia - à medida que a verdadeira história daquela criança se revela… Esta é uma história sobre o bem e o mal, e de como por vezes se confundem. 


 Lançamento previsto para 3 de Julho


Considerado pelo jornal inglês Daily Express como «um dos melhores romances da autora, que nos transmite uma mensagem de rara sensibilidade», o novo livro de Cecelia Ahern apresenta-nos uma nova abordagem à vida e aos motivos pelos quais fazemos as escolhas que fazemos. No total, a obra de Cecelia Ahern encontra-se publicada em 46 países e conta com mais de 13 milhões de livros vendidos.
Sinopse:
Nos últimos anos, a vida de Lucy Silchester não tem corrido como ela idealizara. No entanto, isso não parece incomodá-la, uma vez que para cada coisa desagradável que lhe acontece, há sempre uma maneira de a contornar contando uma mentira. Um dia, quando chega a casa, Lucy encontra um envelope com um convite para se encontrar com a vida, que aparentemente ela anda a negligenciar. A partir desse momento, as suas mentiras irão ser desmascaradas - a menos que Lucy aprenda a dizer a verdade sobre o que é realmente importante para si. 

[Rimas e Poesia] - "A um Livro"






A um Livro

No silêncio de cinzas do meu Ser
Agita-se uma sombra de cipreste,
Sombra roubada ao livro que ando a ler,
A esse livro de mágoas que me deste.

Estranho livro aquele que escreveste,
Artista da saudade e do sofrer!
Estranho livro aquele em que puseste
Tudo o que eu sinto, sem poder dizer!

Leio-o, e folheio, assim, toda a minh’alma!
O livro que me deste é meu, e salma
As orações que choro e rio e canto! ...

Poeta igual a mim, ai que me dera
Dizer o que tu dizes! ... Quem soubera
Velar a minha Dor desse teu manto! ...

Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Novidades da Semana

Bem, como referi no facebook, hoje tenho algumas novidades para vos mostrar.
Entre ontem e hoje recebi uma tonelada de livros em casa, e como não podia deixar de ser vim mostrar-vos.


Chegaram os 4 livrinhos que ganhei no desafio do Esmiuça o Livro, com o conto que podem ler aqui. Assim, vieram para a minha estante:
- "Escandalo" de Therese Fowler
- "À procura de Alaska" de John Green
- "No Anexo" de Sharon Dogar (e que por acaso eu andava a namorar este livro aos meses)
- "Grita" de Laurie Halse (que é um livro relativamente pequeno, ao contrario do que eu pensava).

Para além destes livrinhos chegaram, da Editorial Bizancio, os dois que vos mostro a seguir:


Estes dois vieram com um proposito especial: oferecê-los a duas de vocês. Pois é estes livrinhos vão estar a passatempo para a semana. Um por ser novidade bizãncio deste mês ("Cada dia é um milagre") e o outro Por termos ultrapassado os 350 seguidores. O que acham?

Para além disso, para a semana teremos a passatempo:






Para além destes livrinhos recebi umas quantas novidades de alguns dos nossos parceiros, mas por enquanto ainda não vos posso mostrar. Podem é tentar adivinhar quais recebi que tal? :)

Beijinhos e espero que gostem surpresas que tenho para vocês:D

[Novidade] - Nascente: "Chega de Mas!" de Sean Stephenson


 
Sean Stephenson nasceu com Osteogénese Imperfeita (OI), fazendo parte dos cerca de meio milhão de “meninos de vidro” que sofrem com a doença em todo o mundo! Hoje, com 33 anos, Sean é um exemplo de superação, mas não é o único. Viver com OI, que em Portugal, segundo dados da Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita (APOI), deverá afetar cerca de 660 pessoas (existem apenas uma centena de casos diagnosticados e com seguimento), pode não ser impeditiva de alcançar sonhos. 
A jornalista Mafalda Ribeiro, talvez o caso mais mediático em Portugal, é disso exemplo.
 
 
 
 
 
 
Sobre o Livro:
«Gostava de poder voltar atrás no tempo, para abraçar aquele menino que chorava sozinho na sala de Biologia e dizer-lhe que um dia ele atrairia algumas das mulheres mais bonitas, mais talentosas e mais carinhosas do planeta. Infelizmente, o mais provável seria ele não acreditar em mim. Tinha demasiados MAS. Aprendi que quando as pessoas se escondem atrás das suas limitações, não veem mais nada. É por isso que embarquei numa corrida sem fim para ajudar as pessoas a despertarem — nem que tenha de as sacudir, só para lhes provar que são capazes de ultrapassar todo e qualquer obstáculo que lhes surja na vida. Lamentavelmente, por vezes é quase impossível combater a mais poderosa força negativa do mundo: o tamanho do MAS de uma pessoa!
Fui a 47 Estados e seis países, e todos os anos encontro-me com milhares de pessoas. Eis o que aprendi: a única coisa que alguma vez nos impede de termos aquilo que queremos na vida é o tamanho do nosso MAS. O nosso MAS é aquela desculpa confortável em que nos apoiamos, sempre que queremos desistir, quando achamos que já não podemos fazer mais nada para resolver os nossos desafios, alcançar os nossos objetivos ou emendar os nossos erros. Parece-vos familiar?»

Sobre o autor: 
Sean Stephenson nasceu com osteogénese imperfeita, e os médicos não acreditavam que sobrevivesse. Até aos 18 anos, Sean sofreu mais de 200 fraturas e cresceu apenas até aos 90 cm. Como consequência, ficou confinado permanentemente a uma cadeira de rodas. Apesar dos desafios que teve de enfrentar, o modo como Sean escolheu viver a sua vida tem inspirado milhões de pessoas por todo o mundo, incluindo o famoso autor e orador americano Anthony Robbins, o empresário Richard Branson, o antigo presidente dos EUA Bill Clinton, e o Dalai Lama.
Licenciado em Ciência Política, trabalhou com congressistas e governadores, e estagiou na Casa Branca durante a presidência de Bill Clinton. Decidiu depois partilhar a sua vontade de viver com os outros, e iniciou uma carreira como orador motivacional, tendo viajado por vários países e realizado palestras em escolas, empresas, hospitais e prisões. Trabalha como psicoterapeuta no campo da motivação e autoestima, e é formado em Programação Neurolinguística e doutorado em Hipnoterapia Clínica

[Caminhos de Portugal] - Volta Saloia

Bom Dia.
Hoje vamos "dar" a Volta Saloia, sabem o que é? Bem, eu fazia esta volta com os meus pais uma vez por ano pelo menos, e adoro os sitios por onde passamos, daí ter escolhido estes locais para o post de hoje.
A Volta Saloia é um passeio bem bonito, onde visitamos diversos locais sendo eles:

Sobreiro - Mafra - Ericeira - Sintra - Guincho - Boca do Inferno - Cascais - Marginal - Lisboa

Assim, vou-vos falar um bocadinho do que mais gosto nestes locais. Alguma vez fizeram a volta Saloia?

Sobreiro

No Sobreiro fica a "Aldeia Tipica de José Franco". Esta é uma aldeia feita de barro, pelas mãos do proprio Franco, e que tem movimento em algumas peças. Todo o conjunto forma uma grande aldeia na sua vida quotidiana. Para além da Aldeia em miniatura podemos ainda visitar a antiga Sala de aulas, com as mesas e as ardosias, a mesa da professora e os armarios como antigamente, e comer um belissimo pão com chouriço que é feito nas instalações.

Este local tem todos os ingredientes para se "viajar no tempo", e é um sitio onde passei belos momentos, era um local mágico. Tenho que dizer que, com muita pena minha, desde que o Franco foi internado e depois faleceu, que o local tem-se vindo a degradar, alguns dos mecanismos deixaram de funcionar, talvez por uma má gerencia por parte de quem herdou o local. E é uma pena tão grande.


Mafra

Em Mafra aponto 3 locais que devem ser visitados: O Palácio Nacional de Mafra, a Tapada de Mafra e o Jardim do Cerco.

Palácio Nacional de Mafra

Também conhecido como Convento de Mafra, ou Real Convento de Mafra.
Mandado construir por D. João V para cumprir um voto de sucessão, o Palácio de Mafra é o mais importante monumento do barroco em Portugal.
Em pedra lioz da região, ocupa 38.000 m, com 1.200 divisões, 4.700 portas e janelas e 156 escadas, magnificência apenas tornada possível pelo afluxo de ouro do Brasil.
Para a Real Obra, encomendou o Rei esculturas e pinturas a Mestres Italianos e Portugueses e, na Flandres, dois carrilhões com 92 sinos – os maiores do tempo. Integra ainda um conjunto de seis órgãos históricos na Basílica, uma extraordinária biblioteca do séc. XVIII, com c. de 38000 volumes e um Núcleo Conventual, com um hospital da época. Não sendo residência habitual da Família Real, o Paço de Mafra foi sempre muito visitado pelos reis, para assistirem a festas religiosas ou caçar na Tapada.



Tapada Nacional de Mafra

Criada no reinado de D. João V, após a construção do Convento de Mafra, como parque de lazer para o Rei e a sua corte, a Tapada Nacional de Mafra possui 819 hectares integralmente protegidos por um muro histórico com 21 km. A floresta ocupa quase a totalidade do espaço e nela vivem em total liberdade populações de gamos, veados, javalis e diversas espécies de fauna selvagem.





Jardim do Cerco

Um sitio onde fiz grandes piqueniques e grandes passeios. Este Verão tenciono lá voltar:)
Construído e traçado entre o Palácio-Convento de Mafra, a maior construção barroca do país, e a Tapada de Mafra, a maior zona murada a nível nacional, este jardim tem o potencial único de articular estes dois valores – arquitectónico e ecológico – e juntar as duas peças da mais forte afirmação cultural da época barroca em Portugal.
Como jardim barroco, destacam-se os jogos de água e lagos, bem como os caminhos largos propícios à conversa e à contemplação.




Ericeira

Da ericeira o grande destaque vão para as diversas praias da zona. Não é, de todo, o meu genero de praia, não gosto do estilo de ondas, mas é um local lindo de se ver. Também a vila em si é uma vila tipica e muito engraçada.
Ericeira é uma vila turística situada a 35 km a noroeste do centro de Lisboa, a 18 km de Sintra e a 8 km de Mafra. É uma freguesia portuguesa do concelho de Mafra, com 12,19 km² de área e 10260 habitantes (2011). Densidade: 841,7 hab/km².

Uma das praias que mais gosto, e que fica um pouco mais abaixo da Ericeira é a Foz do Lizandro.

Foz do Lizandro

Ericeira

Sintra

Bem, sobre Sintra não me vou alargar porque hei-de fazer um post apenas sobre Sintra que tem imenso que ver. Aqui vou-vos só referir o que costumava visitar na volta Saloia.  Visitava as Azenhas do Mar, a Praia das Maçãs e o Cabo da Roca. E parava para lanchar em Colares.

Azenhas do Mar

As Azenhas do Mar é uma aldeia no litoral do concelho de Sintra, freguesia de Colares. Desenvolvendo-se ao longo de uma ribeira/linha de água que corre para o Atlântico e quebra as arribas da costa, e na qual existiam azenhas (daí o nome), tem na base uma praia na qual existem uma piscina oceânica.


Praia das Maçãs


A Praia das Maçãs é uma estância balnear na foz da ribeira do mesmo nome, composta por praia e povoação anexa, situada na costa da freguesia de Colares, no concelho de Sintra, em Portugal.
A povoação é servida pelo Eléctrico de Sintra desde 1980 e já o fora em 1904-1958, sendo o término da linha com excepção do período de 1930-1955, quando o serviço esteve alargado à vizinha praia das Azenhas do Mar.
Uma das voltas que quero dar é exactamente ir de Sintra à Praia das Maças no electrico, que só funciona na época alta (se não estou em erro).


Cabo da Roca

O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da Europa continental. Situa-se na freguesia de Colares, concelho de Sintra e distrito de Lisboa. O local é visitável, não até ao extremo mas até uma zona à altitude de 140 m. O cabo forma o extremo ocidental da Serra de Sintra, precipitando-se sobre o Oceano Atlântico. As suas coordenadas geográficas são N 38º46'51", W 9º30'2".

Luís Vaz de Camões descreveu-o como o local “Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III). Um padrão em pedra com uma lápide assinalam esta particularidade geográfica a todos quanto visitam este local. A sua flora é diversa e, em muitos casos, tem espécies únicas, sendo objecto de vários estudos que se estendem, igualmente, à geomorfologia, entre outros.
Na zona existe um farol (Farol do Cabo da Roca) e uma loja turística. Está inserido no Parque Natural de Sintra-Cascais, numa zona de fáceis acessos e de grande afluência turística, sendo muitas as pessoas que o visitam.



Guincho

Bem, eu não gosto muito do Guincho. Acho apenas uma grande extensão de praia, e nem sequer é das mais bonitas. Por isso não me vou alongar muito.
A Praia do Guincho é uma praia no concelho de Cascais, distando cerca de 8 km da sede de concelho. Já na costa ocidental atlântica, é muito ventosa e dispõe de boas condições para a prática de surf, kitesurf e windsurf.
Esta praia ficou famosa num dos filmes de James Bond "Ao Serviço de Sua Majestade", onde James Bond salva a Condessa Teresa de Vicenzo de uma tentativa de suicídio. A praia ainda está como em 1969. Mais recentemente, serviu de local para um sessão fotográfica de Este Lado da Ressurreição.
Nos anos 90, o Guincho foi um dos locais da Taça do Mundo de Windsurf. Hoje em dia, vários eventos desportivos ocorrem no Guincho com regularidade, incluindo o Campeonato Nacional de Surf e Bodyboard.


Ao sair do guincho parávamos ainda no farol do Cabo Raso.



Boca do Inferno

Entre o guincho e Cascais paravamos sempre na Boca do Inferno. Um local belissimo e imponente.
A Boca do Inferno localiza-se na costa Oeste da vila de Cascais.
O nome "Boca do Inferno" atribuído a este local deve-se à analogia morfológica e ao tremendo e assustador impacto das vagas que aí se fazem sentir.
A característica que compõe a rocha na falésia é de natureza carbonatada. A erosão exercida pela acção das águas das chuvas que, contendo dióxido de carbono dissolvido, provocam a dissolução do carbonato. Através deste processo formam-se cavidades e grutas no interior dos calcários.
É bem possível que o local tenha sido uma antiga gruta. Com o abatimento das camadas superiores a gruta terá sido destruída, restando uma enorme cavidade a céu aberto.
Com características únicas, é local de lazer, onde se pode desfrutar de uma paisagem divina e magníficos pôr-do-sol, sendo apenas ensombrada por não raros suicídios cometidos na sua perigosa e desprotegida falésia.
Actualmente, o mar com embates violentos e impiedosos, eleva-se numa espuma branca e mortífera por dezenas de metros, continuando a desgastar a milenar rocha, aumentando desta forma a espectacularidade e a dimensão da Boca do Inferno.
Em 1896, um filme feito pelo inglés Henry Short já mostrava a incansável força do mar a bater contra as rochas no local
Quando lá chegávamos já eram sempre umas 18h, pelo que comiamos sempre uma belissima sandes de torresmos.:)



Cascais

Em Cascais propriamente dito, a visita era curta pois é uma vila onde iamos várias vezes. Na volta Saloia parávamos sempre no Parque Marechal Carmona.

Situado na bonita vila de Cascais, este magnífico Parque foi construído na década de 1940, resultando da junção dos jardins do Palácio dos Condes de Castro Guimarães com a propriedade do Visconde da Gandarinha.

O parque complementa a beleza da zona, eleita da burguesia e aristocracia Portuguesa e Estrangeiras, desde o século XVIII, e é composto por várias zonas ajardinadas, espaços relvados, um troço de ribeira e vários lagos, um parque de merendas, uma estufa, um campo de jogos tradicionais, uma biblioteca juvenil, um mini-zoo e um espaço infantil dividido em três zonas distintas, de acordo com a idade dos utilizadores.
 







Marginal

A Viagem até Lisboa era feita pela Marginal.

A Estrada Nacional n.º 6 (EN6 ou N6), mais conhecida como "Estrada Marginal" (ou simplesmente "Marginal"), é uma estrada nacional portuguesa.
Liga Lisboa a Cascais, atravessando a Costa do Estoril, ao lado do rio Tejo e do Oceano Atlântico.
Por esta altura da viagem já se estava a pôr o Sol, pelo que viamos o seu reflexo baixo no rio tejo, magnifico.


E pronto, estávamos de volta a Lisboa.
Bonito não é? Já visitaram?