segunda-feira, 30 de abril de 2012

[Caixa do Correio] - Aquisições da Semana (24 a 30 de Abril)

[Novidade] - Casa das letras: "Catarina de Habsburgo" de Yolanda Schenber

Tragédia e amor, humilhação e riqueza, clausura e o esplendor da corte de Portugal: a história da admirável mulher de D. João III. Um magnífico testemunho, profundo e dilacerante de Catarina de Habsburgo, Rainha de Portugal.


Sobre o Livro:
Torquemada, 1507. Joana I de Castela dá à luz a sua sexta e última filha enquanto acompanha o caixão do seu amado esposo até Granada. Catarina está destinada a fazer flamejar a divisa dos Habsburgo em Portugal, casada com o primo D. João III de Portugal, mas ninguém poderia pressentir a trágica vida que o destino lhe tinha reservado.

Todo o seu existir foi agitado pelas contradições. Conheceu a pobreza mais extrema e a mais assombrosa riqueza, comendo em pratos de madeira e vendo a marquesa de Denia e as filhas usarem as suas roupas;  o feliz amor de um esposo apaixonado e o calvário das mortes dos seus nove filhos, mas nunca nada, nem ninguém, conseguiu vergar a sua fé inquebrantável, que a ajudou a superar as dores mais extremas com profunda e serena valentia.

Yolanda Scheuber, com o agradável estilo que a carateriza, traça aqui um magnífico relato, profundo e dilacerante, da mais nova das filhas da rainha, Joana I de Castela


Sobre a Autora:
Yolanda Scheuber nasceu a 29 de março de 1953, na Argentina. Enveredou pela carreira universitária na Universidad del Salvador de Buenos Aires, licenciando-se em 1975 em Ciências Políticas e, a partir de 1976, começou a trabalhar como redatora oficial da Gobernación de la Província de La Pampa.

Foi professora titular da Cátedra de Introdução às Ciências Sociais na Faculdade de Humanidades da Universidade Nacional de La Pampa e colaborou em publicações da Administração Pública.

Apaixonada pela história e pela literatura, é autora dos romances: Juana la reina, loca de amor, El largo camino de Olga, Leonor de Habsburgo, Isabel de Habsburgo e Maria de Habsburgo.

[Divulgação] - Alphabetum: "Sou Mercúrio, Já fui Água" de regina Correia

[Novidade] - Porto Editora: A Mulher-Casa" de Tania Ganho

Quando a casa se torna um cativeiro

A Mulher-Casa é o mais recente romance de Tânia Ganho
No dia 3 de maio chega às livrarias A Mulher-Casa, o mais recente romance de Tânia Ganho, que tem como pano de fundo a cidade de Paris e como protagonista uma mulher que procura combater a solidão a que a sua casa e família a condenaram.
Oferecendo um olhar único sobre a romântica capital francesa, a autora dá-nos também a perspetiva de uma mulher que abdica da sua própria vida em prol do marido e do filho, o que a reduzirá à solidão e a levará a colocar em causa os seus valores.
Tânia Ganho vai estar na Feira do Livro de Lisboa no dia 6 de maio, a partir das 15:00, para uma sessão de autógrafos e para participar, juntamente com outras autoras, no Porto de Encontro que se realiza, pela primeira vez, em Lisboa.
Sinopse:
Ela é uma modista de chapéus pouco conhecida; ele, um ghostwriter de políticos menores e personalidades duvidosas. Quando trocam a pacata Aix-en-Provence pela imponente Paris, levam consigo toda uma bagagem de sonhos e promessas de glamour. Porém, o crescente sucesso profissional do marido depressa reduz Mara ao papel de mãe e dona de casa, arrastando-a para um abismo de solidão e desencanto.
É então que se envolve com Matthéo, um jovem chef mais novo do que ela, e de súbito se vê enredada numa espiral de sentimentos contraditórios onde a lealdade, a luxúria e o dever encerram as agonizantes perguntas: poderá uma adúltera ser uma boa mãe? Poderá ela esperar que este amor proibido a salve de si mesma e da sua falta de fé?

Sobre a autora:
Tânia Ganho nasceu em Coimbra, onde estudou e deu aulas de tradução como assistente convidada da Universidade. Depois de ter feito legendagem de filmes durante vários anos e de ter passado pela redação da SIC como tradutora de informação, decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura. É tradutora de autores como David Lodge, Ali Smith, Rachel Cusk, Chimamanda Ngozi Adichie, Annie Proulx, Abha Dawesar, Jeanette Winterson e Anaïs Nin, entre muitos outros. Tem já publicados os romances A Vida sem Ti, Cuba Libre e A Lucidez do Amor, este último na Porto Editora.

[Novidade] - Oficina do Livro: "O Anjo que queria pecar" de Francisco Salgueiro


O ANJO QUE QUERIA PECAR
de Francisco Salgueiro
PVP 14,90 eur
240 págs.                                                       


O Mistério da Boca do Inferno, um encontro entre Fernando Pessoa e Aleister Crowley.
A maldição da boca do inferno, o segredo de um lugar místico escondido durante décadas pelo homem mais perverso do mundo, é finalmente revelada no livro mais enigmático do ano.

Sobre o Livro:
O «Mistério da Boca do Inferno» assombrou gerações durante décadas. O inexplicável desaparecimento do célebre mestre do oculto e da magia negra Aleister Crowley, com a conivência do escritor Fernando Pessoa, colocou Portugal e a Europa em sobressalto nos anos 30.

Mas, factos só agora revelados demonstram que a conspiração se prolongou muito para lá do seu tempo, chegando aos dias de hoje e envolvendo uma perversa teia de sexo e manipulação orquestrada por uma criatura demoníaca, da qual foi vítima o Anjo que Queria Pecar.

Os títulos de cada capítulo do livro são frases escritas por Fernando Pessoa ou por seus heterónimos.


Sobre o Autor
:Autor do bestseller O Fim da Inocência, Francisco Salgueiro nasceu em Lisboa, em 1972. Licenciado em Comunicação Empresarial, é sócio de uma empresa de marketing digital, Wibii Marketing Tailors. Publicou dez livros, dos quais se destacam Homens Há Muitos e A Praia da Saudade.

Visite o blog:  http://franciscosalgueiro.blogspot.com/

[Resultado Passatempo] - 200 Seguidores

Boa Noite.O fim de semana como foi?
Peço desculpa por só estar a lançar o vencedor hoje, mas no fim de semana foi de todo impossivel.

Assim sendo, não vos faço esperar mais:D



Obrigada pelas 674 participações. Estou a ver que tentaram muito muito:)
O/A Vencedor/A deste miminho é.....

648 - Pedro Vieira Câmara Teixeira

Parabens =D




domingo, 29 de abril de 2012

[À Lareira Com] - Emilio Miranda, autor de "Uma linha de Torres"

Bom dia e Bom Domingo.
Hoje, mais um À Lareira Com. Desta vez o autor é Emílio Miranda. Curiosos?






À Lareira Com..Emílio Miranda, autor de "Uma Linha de Torres"


Fale-nos sobre si.

Nasci há 46 anos. E em 46 anos muito há a dizer. Coisas que não sei até que ponto poderão ser interessantes para outras pessoas, mas há uma coisa que tenho percebido que intriga muita gente: o facto de ser militar; como se os militares fossem uma espécie de seres desprovidos da capacidade de imaginar e de escrever. O que de facto não é verdade. A literatura mundial está repleta de exemplos de grandes escritores que foram simultaneamente militares. Apenas darei dois exemplos, um nacional e outro internacional: Campos Júnior e Lewis Wallace. Ao falar em Campos Júnior, pretendo lembrar um grande autor de romances históricos, que está relativamente esquecido, mas cuja obra merece ser lembrada.

Nasceu e viveu em Luanda. Recorda esses tempos? De que modo eles influenciaram a pessoa que é hoje?

Nasci, de facto, em Luanda, onde vivi até aos 9 anos, idade com que vim para o norte de Portugal, para uma pequena aldeia vizinha de Vila Real. Dos tempos de Luanda recordo a terra quente e densa, de cor avermelhada, as chuvas intensas acompanhadas de trovoadas, o cheiro das mangas maduras, das goiabas, das pulverizações sazonais contra as pragas de mosquitos, levadas a cabo por avionetas, o gosto doce das bananas bem amadurecidas (ainda hoje estranho como aqui se comem normalmente as bananas verdes), com pintas na casca, as cores garridas das penas das aves, a majestade dos embondeiros, e mais tarde a consciência de um mundo a desmoronar-se, em Berliets apinhadas de soldados, no som de tiros e em histórias macabras que passaram a circular, tão inesperadamente, como se de uma noite para o dia o mundo se tivesse pura e simplesmente transmutado.  
Mas o primeiro aroma de que me recordo, e que marca a minha consciência de ser alguém, é o de caranguejos a cozer, numa tarde de sábado, tão intenso e rico de maresia que me despertou para a vida… Aliás, nunca mais encontrei noutro local o mesmo cheiro. Tal como nunca mais me deparei com o cheiro que o mar tinha em Luanda.
E é esta consciência de perda, mas simultaneamente de ter possuído algo raro, que hoje me diz, a cada passo, que tudo pode ser mágico, mas que é certamente efémero…
Por último, não sei se o facto de ser militar tem que ver com a minha experiência de guerra, nos últimos meses, em Angola. Porventura…

“É o contacto com esta realidade, naquela época difícil, mas mágica, de espaços abertos no Verão e horizontes fechados nos longos Invernos, com montes e vales cobertos de névoas e geadas, feita essencialmente de granito e tão diferente daquela deixada para trás, que definitivamente o vai marcar.” De que maneira este contacto o marcou?

Esta referência é feita à aldeia para onde fui viver, de onde o meu pai era natural. Uma aldeia, recentemente elevada a vila, que se chama Lordelo, onde descobri que quase tudo o que sabia até àquela altura era praticamente nada. Havia uma noção de perda, de repente descoberta, e uma noção de descoberta completamente inesperada em montes, no interior escuro de minas de água, à sombra de muralhas, em carreiros apertados entre muros altos de granito: um mundo mágico, muito diferente daquele que deixara para trás. Novas tarefas quotidianas, como a de ter de ir buscar água à fonte ou a de ter de apanhar lenha para os longos meses de inverno, bem como de acartar molhos de caruma, para acender o lume e atapetar as lojas onde às vezes havia animais. Essa consciência começou a abrir novas gavetinhas no interior da minha mente, porque de facto aprendemos com o que é novo e havia subitamente tantas coisas novas na nossa vida…

Como foi vir de Angola e deparar-se com a televisão? Que impacto teve isso na altura, para si?

A televisão foi, na verdadeira acepção da palavra, uma janela mágica que se abriu para mim. Mostrou-me que o mundo tinha ainda mais diferenças do que aquelas que já me pareciam superiores à minha capacidade de entendimento. Nas grandes séries de guerra, ficção científica, históricas, nos documentários e filmes de desenhos animados percebi que havia um passado e um futuro, uma capacidade de contar o que já tinha sido e o que ainda podia apenas ser imaginado, o que é nada mais, nada menos, do que a génese da escrita, enquanto suporte intemporal da nossa identidade.

Quando e como começou a sentir o gosto pela escrita?

Antes da escrita, veio o desenho. Desenhava tudo o que via, sobretudo super-heróis, que até então não fazia a mínima ideia que pudessem existir, mesmo na imaginação de alguém.
Os livros, que sempre tinham estado na minha vida, eram-me estranhos, porque me pareciam ter demasiadas letras e poucas imagens. Por isso reparava mais nas capas, nas cores e nas ilustrações. Até que percebi que aquela imensidão de letras contava histórias…
Numas férias de verão, com 14, 15 anos, li o meu primeiro livro e foi um fascínio imediato que nunca mais me abandonou. A partir dessa altura, passei a amar os livros nunca mais deixei de ler …

Como surgiu a ideia e a oportunidade para o seu primeiro livro?

O meu primeiro livro, enquanto unidade literária – com princípio, meio e fim –, que continua inédito e provavelmente manter-se-á como tal, é uma espécie de história de ficção científica que narra a última batalha travada pelo homem. Uma história cheia de referências mitológicas, logo patente no próprio título: A Última Vinda de Marte, Deus romano da guerra. Nesse livro, escrito de forma apaixonada, tudo foi objecto da busca da perfeição; foi com ele que primeiramente me apercebi do valor das palavras, da diferença de entoações e de significados. Foi o meu primeiro exercício a sério de escrita. Quando o terminei, senti que era um escritor, que era isso que desejava fazer a partir dali.
Foi então que comecei a pensar em escrever uma história sobre a fundação de Vila Real, na verdade um livro que pretendia ser uma viagem à época medieval, tão apreciada por mim.
No entanto decorreram mais de 20 anos até que conseguisse concluí-la, o que aconteceu em 2008. Em pouco tempo apareceu uma Editora interessada em publicá-lo, o que ocorreu no ano seguinte.

Foi publicado recentemente o seu mais recente livro “ Uma linha de torres”. Como surgiu a ideia para este livro?

Este livro foi o resultado de um desafio. Tratava-se de escrever um livro juvenil, acerca das linha de Torres Vedras, destinado a ser publicado durante 2010, quando foram celebrados os 200 anos das linhas de torres. Inicialmente, resisti à ideia, porque não julgava ser capaz de escrever algo que não surgisse da mesma forma espontânea como têm surgido todos os meus livros. Porém, no final do dia, já tinha as linhas principais da acção e as personagens que lhe dariam vida. Escrevi-o apaixonadamente e em pouco mais de três semanas ficou concluído.

O que nos pode dizer sobre o mesmo, de modo a aguçar-nos ainda mais a curiosidade e a vontade de o ler?

Foi o livro mais planeado que escrevi até hoje. Defini parâmetros que tinham que ver com a dimensão, a linguagem e a facilidade de contar uma estória sobre a história que pudesse ser lida de forma apelativa por jovens que certamente nada sabiam dessa época tão conturbada, que foi a das Invasões Francesas e da nossa resistência, como povo. Tal como faço tenções de lembrar, sempre fomos um povo de resistentes e sendo a resistência o primeiro passo para a vitória, então somos naturalmente vitoriosos. A nossa história está repleta de exemplos. É importante não esquecê-lo, todos os dias e, mais importante, relembrá-lo.

Qual é a importância da escrita na sua vida?

Não se trata de uma questão de respiração, nem de alimento para o espírito, mas de uma necessidade sem hora que me visita todos os dias, com maior ou menor intensidade… Escrevo, reescrevo, imagino coisas que vou escrever… Gosto de o fazer, tal como gosto de ler, numa busca constante de novos conceitos, novas formas de refundir velhos conceitos, no fundo numa relação apaixonada com as palavras, com o que elas escondem, encerram e desvendam, quando sabemos «falar» com elas… Pois é disso que se trata: de um namoro permanente entre a minha natureza de escritor e as palavras. As palavras são seres vivos, cheios de vontades e de caprichos…

Tem algum projecto literário em mente para um futuro próximo? Se sim, pode adiantar-nos alguma coisa sobre o mesmo?

Tenho vários. Tenho sobretudo coisas escritas que desejo ver publicadas. Mas gostava de escrever sobre a Barquinha, um grande romance histórico, que está começado e que, em nome de outras coisas se encontra parado de momento. Mas quero muito recomeçá-lo… Bom, e gostava de escrever acerca dos Templários…

Por fim, deixe uma mensagem para os nossos leitores, que são fãs incondicionais de livros.

Os livros são janelas abertas para a nossa imaginação, corredores de acesso a outros tempos e lugares. Ler um livro é ter o prazer de realizar uma viagem, ou várias viagens, dentro de nós mesmos, viajar no tempo e no espaço, sem sairmos do mesmo lugar. Termos consciência disto, bom, julgo que é algo que nos faz pensar no quanto somos privilegiados quando abrimos um livro e nos deixamos levar pelas palavras de quem o escreveu.

Obrigada Emílio Miranda

sábado, 28 de abril de 2012

[Personalidades] - Ella Fitzgerald

Bem, esta semana que passou foi semana do 25 de Abril. Foi semana de ouvirmos falar da Revolução dos Cravos. Do antes e do depois daquele dia de 1974. (e atenção acho importante falar-se disso, acho que foi sem duvida uma data importante e marcante para o nosso País e que, infelizmente, muita gente não sabe concretamente o que foi, o que aconteceu ou porque aconteceu). Mas todos os anos existe dia 25 de Abril, e nascem e morrem pessoas e acontecem outras coisas importantes. Assim, venho falar-vos um pouco de Ella Fitzgerald, nascida a 25 de Abril de 1917.







Ella Jane Fitzgerald  ficou conhecida como a "Primeira Dama da Canção" e "Lady Ella". Foi uma popular cantora de jazz estadunidense. Com uma extensão vocal que abrangia três oitavas, era notória pela pureza de sua tonalidade, sua dicção, fraseado e entonação impecáveis, bem como uma habilidade de improviso "semelhante a um instrumento de sopro", particularmente no scat.
Considerada uma das intérpretes supremas do chamado Great American Songbook, teve uma carreira que durou 59 anos, venceu 14 prêmios Grammy e recebeu a Medalha Nacional das Artes do presidente americano Ronald Reagan, bem como a Medalha Presidencial da Liberdade, do sucessor de Reagan, George H. W. Bush.
É apontada por críticos e músicos, como a maior cantora do século XX.

Nasceu em Newport News, Virgínia, filha William e Temperance "Tempie" Fitzgerald. O casal separou-se pouco tempo depois do nascimento da filha, e sua mãe levou-a para Yonkers, Nova York, com o seu namorado (padrasto de Ella), Joseph Da Silva. A meia-irmã de Ella, Frances Da Silva, nasceu em 1923.
Durante sua juventude Ella queria ser uma dançarina, embora gostasse de ouvir as gravações de jazz de Louis Armstrong, Bing Crosby e The Boswell Sisters. Idolatrava a cantora Connee Boswell, dizendo mais tarde:  

"Minha mãe trouxe para casa um de seus discos, e me apaixonei por ele....Tentei tanto soar exactamente como ela."

Em 1932 sua mãe morreu, vítima de um enfarte. O trauma provocou uma queda brutal no desempenho escolar de Ella, que deixou de frequentar as aulas. A um certo ponto chegou a trabalhar como vigia num bordel, e numa casa de apostas filiada à máfia. Após se envolver em problemas com a polícia, acabou sendo presa e enviada para um reformatório, de onde eventualmente fugiu, passando a viver na rua, até ser internada no Asilo de Órfãos de Cor em Riverdale, no Bronx, Nova York.


Fez sua estreia como cantora aos 17 anos, em 21 de Novembro de 1934, no Teatro Apollo, no Harlem. Gradualmente conquistou um público semanal no Apollo, e a oportunidade de competir numa das primeiras "Amateur Nights" do teatro. Originalmente pretendia dançar, porém, intimidada pelas Edward Sisters, uma dupla local de dançarinas, optou por cantar no estilo de Connee Boswell. Interpretou "Judy", de Boswell, e "The Object of My Affection", das Boswell Sisters, e conquistou o prémio principal, de 25 dólares.

Carreira:

Em Janeiro de 1935, Fitzgerald conquistou a oportunidade de se apresentar por uma semana com a big band de Tiny Bradshaw, na Harlem Opera House. Lá conheceu o baterista e líder de banda, Chick Webb. Webb já havia contratado o cantor Charlie Linton para trabalhar com a banda e estava, como apontou posteriormente o New York Times, "relutante em contratá-la... porque era desajeitada e malcuidada, um diamante bruto." Webb ofereceu-lhe a oportunidade de fazer um teste com a banda quando tocaram num baile na Universidade de Yale.
Ella começou a cantar regularmente com a Orquestra de Webb por todo o ano de 1935, no Savoy Ballroom, também no Harlem. Gravou diversos sucessos com a banda, incluindo "Love and Kisses" e "(If You Can't Sing It) You'll Have to Swing It (Mr. Paganini)." Foi, no entanto, sua versão de 1938 da canção infantil "A-Tisket, A-Tasket", canção que ela co-compôs, que lhe trouxe uma maior atenção do público.
Chick Webb morreu em 16 de junho de 1939, e sua banda passou a se chamar "Ella Fitzgerald and her Famous Orchestra", com Ella como líder. Fez 150 gravações durante seu período com a orquestra.


Em 1942, Fitzgerald abandonou a banda em busca de uma carreira solo. Contratada pela gravadora Decca, obteve diversos sucessos gravando com artistas como Ink Spots, Louis Jordan e os Delta Rhythm Boys.
Com Milt Gabler, da própria Decca, administrando sua carreira, começou a trabalhar regularmente para o empresário do jazz Norman Granz, e apareceu regularmente na sua série de concertos Jazz at the Philharmonic (JATP). A relação de Fitzgerald com Granz foi solidificada quando ele tornou-se seu empresário, embora ele só tenha sido capaz de trazê-la para uma de suas muitas gravadoras quase uma década depois.
O declínio da era do swing e das grandes turnés das big bands trouxe uma grande mudança no jazz. O advento do bebop provocou uma alteração no estilo vocal de Ella, influenciado por seu trabalho com a big band de Dizzy Gillespie. Foi neste período que Fitzgeraldd começou a incluir o scat como uma das marcas registradas de seu repertório. Sobre cantar com Gillespie, Ella comentou mais tarde:  

"Eu apenas tentava fazer [com minha voz] o que eu ouvia os sopros da banda fazerem"

Sua gravação em scat de 1945 da canção "Flying Home" (arranjada por Vic Schoen) seria descrita posteriormente pelo New York Times como "uma das mais influentes gravações vocais de jazz da década....Embora outros cantores, especialmente Louis Armstrong, tenham tentado improvisações semelhantes, ninguém antes da senhorita Fitzgerald empregou a técnica com tão brilhante criatividade." Sua gravação bebop de "Oh, Lady be Good!", de 1947, foi igualmente popular, e aumentou sua reputação como uma das principais vocalistas de jazz de seu tempo.
Respondendo às críticas, e sob pressão de Granz, que achava que ela havia recebido material pouco adequado para gravar durante este período, em seus últimos anos com a gravadora Decca, Ella gravou uma série de duetos com o pianista Ellis Larkins, lançados em 1950 como Ella Sings Gershwin.


Ella ainda estava se apresentando nos concertos JATP, de Granz, em 1955, quando deixou a Decca e Granz, agora seu empresário particular, criou a Verve Records em torno dela.
Fitzgerald descreveu posteriormente o período como tendo sido crucial, estrategicamente; segundo ela,  

"eu havia chegado a um ponto onde apenas cantava be-bop. Eu achava que o be-bop era tudo, e que o que eu precisava fazer era ir para algum lugar e cantar bop. Mas finalmente chegou um ponto em que eu não tinha mais lugar para cantar. Eu percebi que havia mais, na música, do que o bop. Norman... achou que eu deveria fazer outras coisas, e então ele produziu o Songbook de Cole Porter comigo. Foi uma guinada na minha vida."

Ella Fitzgerald Sings the Cole Porter Songbook, lançado em 1956, foi o primeiro de oito conjuntos de songbooks de diversos álbuns lançados pela Verve, em intervalos irregulares, de 1956 a 1964. Os compositores e letristas abordados em cada um dos conjuntos, no geral, representam a maior parte do cânone cultural americano conhecido como Great American Songbook. As escolhas de canções interpretadas por Fitzgerald variaram dos padrões até raridades, e representaram uma tentativa de Ella de passar para um público não-jazzístico.
Ella Fitzgerald Sings the Duke Ellington Songbook foi o único songbook no qual o compositor interpretado por Ella a acompanhou. Duke Ellington e seu colaborador de longa data, Billy Strayhorn, apareceram em exactamente metade das 38 faixas, e compuseram duas novas canções para o álbum, "The E and D Blues" e um retrato musical de Fitzgerald em quatro movimentos (a única faixa do songbook na qual ela não canta).
A série de songbooks acabou por se tornar a obra mais bem-sucedida e aclamada pela crítica, e provavelmente sua contribuição mais significante à cultura americana. Em 1996 o New York Times escreveu que  

"estes álbuns estiveram entre os primeiros álbuns do pop a dedicar tamanha atenção aos compositores especificamente, e foram cruciais no estabelecimento do álbum pop como um veículo para a exploração musical séria."

Alguns dias depois da morte de Fitzgerald's death, Frank Rich, colunista do mesmo New York Times, escreveu que na série de songbooks Ella teria executado uma "transação cultural tão extraordinária quanto a integração, feita por Elvis, na mesma época, dos brancos com o soul afro-americano. Aqui estava uma mulher negra popularizando canções urbanas compostas por judeus imigrantes para um público nacional de predominantemente cristãos brancos."
Ella Fitzgerald também gravou álbuns dedicados exclusivamente às canções de Porter e Gershwin posteriormente, em 1972 e 1983; estes álbuns foram, respectivamente, Ella Loves Cole e Nice Work If You Can Get It. Uma coletânea posteriorm dedicada a um único compositor foi lançada durante sua temporada com a gravadora Pablo Records, Ella Abraça Jobim, onde ela interpretou canções de Tom Jobim.
Enquanto gravava os songbooks e ocasionais álbuns de estúdio, Fitzgerald se apresentava ao vivo durante 40 a 45 semanas por ano, nos Estados Unidos e internacionalmente, sob a tutela de Norman Granz, que ajudou a solidificar sua posição como uma das principais intérpretes ao vivo de jazz.
Em meados da década de 1950, Fitzgerald se tornou a primeira negra a se apresentar no Mocambo, depois de Marilyn Monroe interceder a seu favor com o proprietário da casa. Sua contratação foi fundamental para sua carreira, e o incidente foi transformado numa peça por Bonnie Greer, em 2005.
Diversos álbuns ao vivo lançados pela Verve foram muito elogiados pelos críticos. Ella at the Opera House mostra um típico setlist da JATP; Ella in Rome e Twelve Nights In Hollywood mostram seu cânone vocal de jazz. Ella in Berlin ainda é hoje em dia um de seus álbuns mais vendidos, e conta com uma performance vencedora do Grammy de "Mack the Knife", na qual ela se esquece da letra, recorrendo de maneira magnífica ao improviso para "compensar".


Em 1963 a Verve Records foi vendida por três milhões de dólares à MGM, que não renovou o contrato de Fitzgerald. Nos próximos cinco anos ela alternou entre a Atlantic, Capitol e Reprise. Seu material na época havia se distanciado muito do repertório típico de jazz; para a Capitol ela havia gravado Brighten the Corner, um álbum de hinos, Ella Fitzgerald's Christmas, um álbum de canções natalinas tradicionais, Misty Blue, um álbum com influências country and western, e 30 by Ella, uma série de seis medleys gravados apenas para cumprir com suas obrigações contratuais.
Durante este período Ella obteve seu último single nas paradas de sucesso dos Estados Unidos, com uma cover de "Get Ready", de Smokey Robinson, que havia sido um sucesso com The Temptations, e Rare Earth.
O sucesso surpreendente do álbum Jazz at Santa Monica Civic '72, de 1972, fez com que Granz criasse a Pablo Records, sua primeira gravadora desde a venda da Verve. Fitzgerald gravou cerca de 20 álbuns para o selo. Ella in London, gravado ao vivo em 1974 com o pianista Tommy Flanagan, Joe Pass na guitarra, Keter Betts no baixo e Bobby Durham na bateria, é considerado um de seus melhores. Seus anos na Pablo documentaram o declínio de sua voz. De acordo com um biógrafo, "ela frequentemente usava frases mais curtas e mais secas, e sua voz estava mais áspera, com um vibrato mais espaçado". Atormentada por problemas de saúde, Ella fez sua última gravação em 1991, e sua última apresentação ao vivo em 1993

 Vida Pessoal


Ella Fitzgerald casou-se pelo menos duas vezes, e existem evidências de que teria se casado uma terceira vez. Em 1941 casou-se com Benny Kornegay, um traficante de drogas condenado. O casamento foi anulado após dois anos.
O segundo casamento, em dezembro de 1947, foi com o famoso contrabaixista Ray Brown, que ela havia conhecido durante a turné com a banda de Dizzy Gillespie, um ano antes. Juntos eles adoptaram um filho de Frances, meia-irmã de Ella, que eles baptizaram de Ray Brown, Jr. Com Fitzgerald e Brown quase sempre envolvidos com turnés e gravações, a criança acabou por ser criada pela sua tia, Virginia. Fitzgerald e Brown se divorciaram em 1953, devido às diversas pressões pelas quais as carreiras artísticas de ambos passavam no período - embora tenham continuado a apresentar-se juntos.
Em Julho de 1957, a agência de notícias Reuters informou que Fitzgerald se teria casado em segredo com Thor Einar Larsen, um jovem norueguês, em Oslo. Ella teria até mesmo comprado e decorado um apartamento na cidade. Porém o caso foi rapidamente esquecido quando Larsen foi condenado a cinco meses de trabalhos forçados na Suécia por ter roubado dinheiro de uma jovem com a qual ele teria estado envolvido anteriormente.
Fitzgerald era notoriamente tímida. O trompetista Mario Bauza, que tocou com Fitzgerald em seus início de carreira, com Chick Webb, comentou que ela não saía muito, dedicando-se unicamente à sua música e ao trabalho. Mais tarde na sua carreira, quando a Society of Singers a homenageou dando o seu nome a um de seus prémios, Ella comentou:

"Não quero dizer a coisa errada, o que eu acabo sempre por fazer. Acho que me saio melhor quando canto."

Já afectada pelos problemas de visão causados pela diabetes, Ella Fitzgerald viu as suas duas pernas serem amputadas em 1993.

Morreu em 1996, em Beverly Hills, Califórnia, aos 79 anos de idade. Está enterrada no Inglewood Park Cemetery, em Inglewood, também na Califórnia. O material de arquivo da sua longa carreira está armazenado no Centro de Arquivos do Museu Nacional de História Americana, do Smithsonian, enquanto seus arranjos musicais pessoais estão guardados na Biblioteca do Congresso. Sua extensa colecção de receitas foi doada à Biblioteca Schlesinger, da Universidade Harvard, enquanto sua colecção de partituras está na Biblioteca Schoenberg, na UCLA.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

[Rimas e Poesia] - "Exaltação ao Erro"

Hoje trago-vos um poema, ou uma "exaltação" que li no livro "A Devota" de Ricardo Tomaz Alves. Espero que gostem.


Exaltação ao Erro

Valha-nos o erro para não sermos perfeitos.
Valha-nos o erro para aprendermos.
Valha-nos o erro para termos desculpa.
Valha-nos o erro para vencermos.
E se não fosse o erro como como poderíamos acertar?
E se não errássemos como seria?
E se não fosse o erro como poderíamos melhorar?
E se não errássemos que futuro esta vida teria?

Valha-nos o erro para sermos humanos.
Valha-nos o erro para sermos mais do que já somos.

Ricardo Tomaz Alves in "A Devota"

[A Ler] - "Alma Rebelde" de Carla Soares e "A Mecânica do Coração" de Mathias Malzieu

Bom dia e boa sexta feira.
Vou de fim de semana e vim aqui deixar o blogue orientado. Assim, espero ler neste fim de semana estes dois livrinhos:)







Sinopse:
No calor das febres que incendeiam a Lisboa do século XIX, Joana, uma burguesa jovem e demasiado inteligente para o seu próprio bem, vê o destino traçado num trato comercial entre o pai e o patriarca de uma família nobre e sem meios.
Contrariada, Joana percorre os quilómetros até à nova casa, preparando-se para um futuro de obediências e nenhuma esperança.
Mas Santiago, o noivo, é em tudo diferente do que esperava. Pouco convencional, vivido e, acima de tudo, livre, depressa desarma Joana, com promessas de igualdade, respeito e até amor.
Numa atmosfera de sedução incontida e de aventuras quase fatais, desenham-se os alicerces de um amor imprevisto… Mas será Joana capaz de confiar neste companheiro inesperado e entregar-se à liberdade com que sempre sonhou? Ou esconderá o encanto de Santiago um perigo ainda maior?

Sobre a autora:
Carla M. Soares nasceu em 1971.
Formou-se em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras de Lisboa, e tornou-se professora. Tem um Mestrado em Estudos Americanos, em Literatura Gótica e Film Studies. É doutoranda no Instituto de História da Arte, na Faculdade onde se formou.
É, antes de mais, filha, mãe, mulher, amiga. Leitora e escritora compulsiva. Sempre.




Sinopse:
Edimburgo, 1874. Jack nasce no dia mais frio do mundo, com o coração… congelado. A Dr.ª Madeleine, a parteira (segundo alguns, uma bruxa) que o trouxe ao mundo, consegue salvar-lhe a vida instalando um mecanismo - um relógio de madeira - no seu peito, para ajudar a que o coração funcione. A prótese funciona e Jack sobrevive, mas com uma condição: terá sempre de se proteger das sobrecargas emocionais. Nada de raiva e, sobretudo, nada de amor. A Dr.ª Madeleine, que o adopta e vela pelo seu mecanismo, avisa: «o amor é perigoso para o teu coraçãozinho.» Mas não há mecânica capaz de fazer frente à vida e, um dia, uma pequena cantora de rua arrebata o coração - o mecânico e o verdadeiro - de Jack. Disposto a tudo para a conquistar, Jack parte numa peregrinação sentimental até à Andaluzia, a terra natal da sua amada, onde encontrará as delícias do amor… e a sua crueldade.

Sobre o autor:
Mathias Malzieu é vocalista de uma das mais conhecidas bandas de rock francesas, Dionysos. É autor dos contos 38 Mini Westerns e do romance Maintenant qu’Il Fait Tout le Temps Nuit Sur Toi, que conheceu um tremendo sucesso junto do público e da crítica. A Mecânica do Coração é também o nome do mais recente álbum da banda de Malzieu, que foi Disco de Ouro em 2008.

 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

[Passatempo] - 200 Seguidores

Bem, eu prometi que lançava um passatempo aos 200 likes no facebook e aos 200 seguidores. A verdade é que já atingi os 200 likes, mas aqui no blogue está difícil.
Assim, e porque não gosto de faltar ao prometido, aqui fica o passatempo. Mas com uma nuance: o passatempo termina quando ultrapassarmos aqui no blogue os 200 seguidores:)


Assim, tenho para vos oferecer (e sim, euzinha mesmo, sem colaboração de ninguém a não ser do meu bolso lol) um exemplar do livro "Flores na Tempestade" de Laura Kinsale.

Comprei um para mim e achei a sinopse tentadora, o livro lindo e as opiniões bastante boas:) Podem ler uma aqui.

Para o ganharem têm apenas que preencher os dados do formulário, sem perguntas nem frases nem nada. E temos uma variante nas regras: podem participar as vezes que quiserem.


Regras do Passatempo:
1) O passatempo decorrerá até atingirmos os 200 seguidores.
2) Qualquer participação que não possua algum dos dados correctamente preenchido  é automaticamente anulada.

3) OBRIGATÓRIO ser seguidor público do blogue ou seguidor via facebook 
 
4) O vencedor será escolhido aleatoriamente, através do Random.
 
5) O vencedor será publicado no blogue e será contactado por email.
 
6) Só é aceite participações de residentes em Portugal (continental e ilhas).








[Opiniões Tertulianas] - "Contigo Para Sempre" de Takuji Ichikawa





"Achei muito interessante saber que "Contigo para sempre" é um livro autobiográfico. E o que o autor disse sobre o livro «As coisas que parecem normais são ficção e as coisas que parecem impossíveis são verdade" (Odete Silva in Editorial Presença)








Iniciei esta leitura com a sensação que seria um livrinho muito virado para misticismos o que não é exactamente algo que me interesse muito, mas foi sem dúvida uma surpresa muito agradável!

A história parece, à partida, muito ligeira embora que vindo de um autor japonês nunca nos podemos fiar muito nessas primeiras impressões!
A leitura faz-se muito rápida, diria mesmo que é um livro que se consegue ler num fôlego! Aliás, após as primeiras impressões de falsa ligeireza, rapidamente se torna uma leitura diria que, ansiosa! Custou-me pousar o livro cada vez que tinha de interromper a leitura.

Takumi após a perda da sua mulher Mio, vitima de doença, resolve escrever a história do seu amor com ela para o filho de ambos, Yugi, possa conhecer assim a mãe que perdeu precocemente.
Mio disse a Takumi que voltaria para ver se ambos estavam bem, assim que as chuvas voltassem e assim acontece.
A partir daqui, a história flui duma forma mágica, doce, embala-nos num conto que me deu sensações que me lembro de sentir quando lia fábulas e contos mágicos para crianças. A própria definição do imaginário Planeta Arquivo, remete-nos logo para o mundo mágico dos contos para crianças.

Assistimos ao longo deste livro a passagens repletas de sentimentos, de ternura e encanto, as personagens tornam-se tão reais para o leitor que é fácil embarcar nesta história e percorrer rapidamente as suas páginas para chegar ao seu fim!
E que fim! Surpreendeu-me muito. Nem por sombras eu adivinhei o final desta maravilhosa história!

Depois da sua conclusão, fiquei de lágrima ao canto olho e sorriso ao canto da boca, a saborear este romance tão terno e mágico e com vontade de voltar a ler tudo de novo!

Não admira o sucesso fantástico que este maravilhoso romance teve! É inteiramente merecedor dos rasgados elogios que críticos e leitores lhe fizeram.

Aconselho a todos a sua leitura e desejo que todos vejam nas entrelinhas, as mensagens que nos transmite sobre o amor, a vida, a subtileza dos gestos simples e principalmente sobre a grandiosidade da vida.

Teresa Carvalho