sexta-feira, 6 de maio de 2016

[Novidade] - Guerra & Paz: "António-Pedro Vasconcelos: Um cineasta condenado a Ser livre"

António-Pedro Vasconcelos: Um cineasta condenado a Ser livre

Sinopse:
António-Pedro Vasconcelos sempre esteve no centro do furacão que é o cinema português. Foi um dos mais jovens fundadores do cinema novo, esse movimento de ruptura e de utopia estética dos anos 60, que procurou aproximar das vanguardas estéticas europeias e americanas o cinema português sufocado pela ditadura do Estado Novo. António-Pedro filmou, escreveu crítica, criou uma das mais dinâmicas e culturalmente abertas revistas portuguesas de cinema, o Cinéfilo dos anos 70. E António-Pedro foi sempre à procura do público, ciente de que sem público a arte não cria imaginário. Neste livro, da infância a Sartre, da Sorbonne ao cineclubismo, António-Pedro revela o leitor de Sade, Marx, Hemingway e Chandler que é, mostra a sua admiração por Rossellini, bate-se por uma política cultural de transparência. Confessa, e não se importa, que se sente condenado a ser livre.

Sobre o autor: 
António-Pedro Vasconcelos. É um intelectual português, professor, crítico literário e cinematográfico, cronista, comentador televisivo, com forte intervenção cívica. Mas António-Pedro Vasconcelos é, acima de tudo, um cineasta, figura fundadora do cinema novo português, autor de filmes como Oxalá, O Lugar do Morto ou Os Imortais. Criou personagens, contou histórias, pôs o quotidiano nos filmes, pôs os filmes mais próximos do público português. Tem sede, fome e vontade de criar um imaginário português no coração e nas mentes dos espectadores que vão ao cinema. Se não fosse realizador de cinema, se o seu «stuff as dreams are made on» não fossem actrizes e actores ou luzes e sombras, poderia ter sido romancista. 

Sobre a colecção: 
O fio da memória é uma colecção que procura preservar em livro um património precioso: o retrato da vida e o combate das ideias que definem um tempo. Numa entrevista a José Jorge Letria, Isabel do Carmo, sem omitir factos, sem omitir nomes, pinta com as cores vivas da sua memória um período conturbado da história portuguesa, antes e depois do 25 de Abril. Uma conversa feita com o coração.

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