terça-feira, 21 de janeiro de 2014

[Divulgação] - 27 de Janeiro: Dia Internacional das Vitimas do Holocausto



27 DE JANEIRO
DIA INTERNACIONAL DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO



Para assinalar esta data, que marca a libertação de todos os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, em 1945, sugerimos dois livros que merecem ser lidos e jamais esquecidos. 



Titulo: A Bibliotecária De Auschwitz
Autor: Antonio G. Iturbe
N. Páginas: 384
PVP: 18,85 €
Nas livrarias a partir de 17 de Outubro 2013


Sinopse:

Um livro diferente de tudo o que já leu sobre o Holocausto e de que poucos têm conhecimento. Pela primeira vez ficamos a saber da existência de livros num campo de extermínio. Minuciosamente documentado, e tendo como base o testemunho de Dita Dorachova, a jovem bibliotecária checa do Bloco 31, este livro conta a história inacreditável, mas verídica, de uma jovem de 14 anos que arriscou a vida para manter viva a magia dos livro, ao esconder dos nazis durante anos a sua pequena biblioteca, de apenas oito volumes, no campo de extermínio
de Auschwitz. Este livro é uma homenagem a Dita, com quem o autor tanto aprendeu, e à memória e valentia de Fredy Hirsh, o infatigável instrutor judeu do Bloco 31 que criou em segredo uma pequena escola e uma ainda mais minúscula biblioteca, apenas com oito livros.

Sobre o Autor:

António G. Iturbe(Saragoça, 1967) dedica-se há vinte anos ao jornalismo cultural. Foi coordenador do suplemento televisivo de El Periódico, redactor da revista de cinema Fantastic Magazine e trabalha há dezassete anos na revista Qué Leer, de que é actualmente director. Colaborou nas secções de livros de «Protagonistas» Ona Catalana, ICat FM e a Cope, e em suplementos culturais de jornais como La Vanguardia ou Avui. Publicou dois romances, e é autor de uma série de êxito de livros infantis.



Titulo: Tempo Para Falar
Autor: Helen Lewis
N. Páginas: 284
PVP: 15,50 €
Lançamento: 21 de Março 2013

Sinopse: Quando a Checoslováquia foi invadida pela Alemanha nazi em 1939, Helena Katz encontrava-se em Praga, a estudar ballet, embora como judia não lhe fosse permitido actuar em público devido às leis anti-semitas. Helen e o primeiro marido Paul Hermann foram expulsos de Praga e enviados em 1942 para Terezin, e depois para Auschwitz, onde foram separados, e nunca mais se viram.
Em Auschwitz Helen foi escolhida para a denominada «selecção» do Dr. Josef Mengele, o famoso Anjo da Morte, tendo sobrevivido a experiências horrendas. Quando os prisioneiros de Auschwitz foram libertados em 1945, Helen encontrava-se gravemente doente com febre tifóide. Foi salva quando um soldado russo a ajudou na marcha de Stutthof que matou
milhares de pessoas. Harry Lewis, um antigo amigo de Praga, que fugira para Belfast antes da guerra, viu o nome de Helen numa lista de sobreviventes publicada pela Cruz Vermelha. E como diz a sobrevivente, foi outro feliz acidente que a levou até Harry. Acabaram por se casar em 1947. Quando os filhos atingiram a idade adulta, Helen ficou preocupada com reacção deles, quando lhe perguntaram que número era aquele tatuado no seu braço. Decidiu então contar as experiências de perseguição nazista de que foi alvo. Foi uma defensora acérrima e inflexível de que os sobreviventes não deviam tentar proteger os filhos do passado dos pais. Helen sobreviveu para ensinar os jovens de Belfast a dançar e para dá ao mundo o seu testemunho arrasador. Morreu na véspera de Ano Novo de 2009, aos 93 anos de idade.


Autora: Helen Lewis nasceu em 1916 em Trutnov, na Checoslováquia. Terminado o secundário, candidatou-se com êxito à Escola de Dança Milca Mayerovà, de Praga. Enquanto estudava começou também o curso de filosofia na Universidade Alemã. Casou em 1938, e em 1942 foi deportada, com o marido, Paul, para o campo de concentração de Terezín. Em Maio de 1944 foi transferida para Auschwitz, onde a separaram do marido. Depois da libertação, regressou a Praga e foi lá que soube que ele não sobrevivera. Em 1947, casou-se com Harry Lewis, um velho amigo que havia fugido para Belfast antes da eclosão da guerra. Depois do nascimento dos dois filhos, Helen voltou a envolver-se no mundo da dança, em trabalhos de coreografia para teatro e ópera. Os seus ensinamentos levaram à fundação do Belfast Modern Dance Group, pioneiro da dança moderna na Irlanda do Norte.

2 comentários:

  1. Os livros desta época, ou relacionadas com ela, são dos meus favoritos! Recebi pelo natal O Voluntário de Auschwitz e fiquei super curiosa para também ler estes dois! Ainda só tinha ouvido falar do primeiro, por causa do filme que fizeram baseado nele, mas o segundo também despertou muito interesse ;)

    -AM
    http://makingupcolours.blogspot.pt

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  2. Livros sobre este assunto fazem-me pensar muito sobre o assunto, que é delicado para mim apesar de não ter nenhum relacionamento directo com o Holocausto/vítimas do mesmo. É impossível para mim não verter umas quantas lágrimas em relação a este tipo de livros :|

    Beijinhos xx
    www.helenaduque.com

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