"Começando pela
capa extraordinária, passando por uma estória envolvente e personagens
encantadoras, "Trocada" é o início de mais uma saga de sucesso no mundo
do romance juvenil paranormal.
Primando pela sua
leitura rápida e suave, este livro conquistará os corações mais
românticos e que acreditam que o amor verdadeiro ganha sempre" in Leitura Não Ocupa Espaço
"Trocada”
Como já devem saber, pelas minhas opiniões
anteriores, eu gosto muito de livros cujo tema esteja de algum modo relacionado
com o fantástico, ou seja, cuja história seja passada num mundo diferente do
nosso e cujas personagens tenham características diferentes das dos seres
humanos, sem no entanto, deixarem de ter sentimentos e atitudes características
da nossa espécie. Ora, quando li a sinopse deste livro, “Trocada”, percebi logo
que este livro se enquadrava, provavelmente no meu género literário, pelo que
decidi lê-lo.
Ao contrário
da maioria dos livros que encontramos sobre a temática do fantástico, este
livro não é sobre vampiros nem lobisomens, mas sim sobre um reino de trolls,
não aqueles verdes e feios a que normalmente associamos esta palavra, mas sim
indivíduos de aspecto humano, atraentes e que possuem poderes como a premonição
ou a telecinese. A personagem principal desta história é Wendy, uma adolescente
comum que descobre que afinal é uma Trylle, mais precisamente a filha da Rainha
do Reino Trylle, ou seja, a princesa.
Eu até gostei bastante das personagens, que
iam desde humanos, a Trylle, incluindo manskling, mas achei que faltava
qualquer coisa, não consigo explicitar o quê, mas ao ler o livro senti que
havia um espaço em branco.
Claro que, como já é usual, o que mais gostei
de toda a leitura foi a relação amrosa entre Wendy e Finn, e que fez com que eu
quisesse de facto ler o segundo livro desta saga: “Dividida”.
Enfim, não
tendo sido, nem de longe das minhas leituras preferidas, foi o suficiente para
querer ler os outros volumes desta saga.
"Como podem ver, "Dividida" traz novas personagens à trama, desenvolvendo o enredo, e tornado-se mais apelativo ao leitor.
Amanda Hocking está de parabéns, pois desenvolveu o fio condutor da acção de forma vivaz e frenética, não me deixando pousar o livro por nada deste mundo!
Venha mais!" in Leitura Não Ocupa Espaço
Amanda Hocking está de parabéns, pois desenvolveu o fio condutor da acção de forma vivaz e frenética, não me deixando pousar o livro por nada deste mundo!
Venha mais!" in Leitura Não Ocupa Espaço
“Dividida”
Depois de ter lido o primeiro livro desta
trilogia, não posso dizer que estivesse com uma grande expectativa em relação a
esta continuação, mas também não o comecei a ler com um sentimento derrotista
em relação ao mesmo.
Neste volume, Wendy é raptada pelo reino rival
dos Tylle, os Vittra, ao tentar fugir do seu reino para voltar para o lugar a
que sempre chamou casa. Ao ver-se nas mãos de uma tribo tão perigosa e violenta
como os Vittra, Wendy vê-se obrigada a interessar-se pelos seus poderes e a
tomar consciência de que o seu lugar é ali, como princesa e futura rainha do
povo Trylle. Durante a sua “estadia” no palácio do seu inimigo, Wendy descobre
revelações surpreendentes sobre a sua família e conhece Loki, por quem sente
uma irresistível atração.
Apesar de ter lido este livro com facilidade,
não posso deixar de dizer que, na minha opinião, ainda foi pior do que o
primeiro. Primeiro, achei que a maior parte deste segundo volume é pura e
simplesmente aquilo a que chamamos “palha”, pois apesar de vermos os poderes de
Wendy um pouco mais desenvolvidos do que no livro anterior, não há muito
aprofundamento da história, girando tudo à volta dos Vittra e da provável guerra
que se irá travar entre os dois reinos. Em segundo lugar, não gostei, nem um
bocadinho, da aproximação romântica entre Wendy e o Vittra, pois o primeiro
livro levou-me a ansiar por um relacionamento mais sério e mais profundo entre
a personagem principal e Finn, pelo que esperava que essa relação progredisse,
o que não aconteceu.
Assim sendo, terminei esta leitura com uma
certa dose de desapontamento, no entanto, visto que já só faltava um livro para
terminar esta trilogia, decidi dar uma hipótese à autora e à história, lendo o
terceiro e último livro da saga Trylle.
"É um dos melhores livros dentro do género, uma leitura apaixonante! Tão
apaixonante que o li numa tarde e inicio de noite, meia duzia de horas
foi o que precisei para continuar a render-me a personagens tão
corajosas, complexas, viciantes. Ficou a alegria de saber o final e o
sabor amargo de ter acabado. Amanda Hocking tem outros livros que espero
vir a ver editados em Portugal pois é uma autora que vale realmente a
pena." in Crónicas de uma Leitora
“Rainha”
Como se percebeu, esta trilogia não estava a
ser uma das minhas preferidas, mas estava esperançosa de que, pelo menos, a
história entre Wendy e Finn acabasse como eu esperava, por isso, saltei de
cabeça para esta leitura.
Neste livro, a autora dá continuação à guerra
entre os dois reinos, e com a sua mãe gravemente doente, Wendy é forçada a
tomar decisões que podem destruir ou revitalizar o seu reino e o seu povo
Trylle. Enquanto rainha, Wendy terá de decidir o que é mais importante para si,
a sua felicidade ou a felicidade e a sobrevivência do seu povo. Enquanto esta
situação se desenrola, Wendy vê-se, cada vez mais próxima de Loki,
estabelecendo uma importante e forte relação com este, enquanto que o seu
primeiro amor, Finn, se afasta cada vez mais.
Eu já devia ter desconfiado que o livro não ia
acabar da forma que eu queria, mas ainda tinha alguma esperança, pois
normalmente é o que acontece, as duas personagens principais, que se sentem
atraídas uma pela outra do inicio da história, acabam por ficar juntos. Está
bem que até pode ser um cliché, o “viveram felizes para sempre”, mas não posso
negar que é o que me daria mais gozo, depois de ter lido três livros que não me
encheram as medidas.
Posso assim
dizer que não fiz as pazes com a autora ao ler este último livro, pelo
contrário, fiquei “extremamente chateada” com ela.
Geral
Concluindo, esta não foi realmente uma das
minhas sagas preferidas, pelo que ficou muito à quem das minhas expectativas.
Apesar de ser de leitura fácil e de não ser entediante nem impossível de ler,
achei que faltava qualquer coisa e à medida que fui lendo os livros, senti um
vazio que não desapareceu quando terminar de ler o último livro da trilogia.
Não posso dizer que foram dos piores livros
que eu já li, pois não foi assim tão mau, nem posso recomendar verdadeiramente
estes três livros, pois afinal, cada leitor tem as suas preferências e o que
para mim é um bom livro para outros pode ser um péssimo livro e vice-versa.
Inês Rodrigues
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