quinta-feira, 1 de novembro de 2012

[Caminhos de Portugal] - Santarém




Santarém é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Santarém, com cerca de 29 180 habitantes.
Está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo (da qual era a capital e centro urbano mais importante), hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação.
É também sede de um município com 560,2 km² de área e 62 200 habitantes (Escalabitanos) (2011), subdividido em 28 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Porto de Mós, Alcanena e Torres Novas, a leste pela Golegã e pela Chamusca, a sueste por Alpiarça e Almeirim, a sul pelo Cartaxo, a sudoeste pela Azambuja e a oeste por Rio Maior

Santarém, antiga Scalabis, foi conquistada em 15 de março de 1147, por D. Afonso Henriques. Num golpe audacioso, perpetrado durante a noite, a cidade caiu na posse de um escasso exército reunido pelo Rei de Portugal.
Esta cidade muito antiga terá sido contactada por Fenícios, Gregos e Cartagineses. A fundação da cidade de Santarém reporta à mitologia greco-romana e cristã, reconhecendo-se nos nomes de Habis e de Irene, as suas origens míticas. Os primeiros vestígios documentados da ocupação humana remontam ao século VIII a.C..
A população do povoado teria colaborado com os colonizadores romanos, quando estes aportaram à cidade em 138 a.C. e a designaram como Scalabis. Durante este período tornou-se no principal entreposto comercial do médio Tejo e num dos mais importantes centros administrativos da província Lusitânia. Dos romanos recebeu o nome de Scalabi Castro.
Com as invasões dos Alanos e dos Vândalos passou a ser designada por Santa Irene.
Passou para a posse dos mouros em 715 até que D. Afonso Henriques a conquista definitivamente em 1147.
A cidade foi palco de inúmeras Cortes.
Santarém, conquistada por D Afonso Henriques num golpe audacioso em 1147, apresentava o nome Scalabis, nome romano para designar a antiga cidade. A cidade de Santarém tem origens místicas, mais propriamente Greco-Romanas e Cristãs. Os primeiros vestígios de presença humana remetem para o séc. VIII a.C. Durante o período da colonização romana na cidade, esta tornou-se no principal entreposto comercial do médio Tejo e num dos mais importantes centros administrativos da província Lusitana. Depois das invasões dos Alanos e Vândalos, a cidade passou a chamar-se Santa Irene. Em 715 foi conquistada pelos mouros até que D Afonso Henriques a conquistou definitivamente.

Apesar de ser chamada de "Capital do Gótico", Santarém é, hoje, uma cidade com apenas um vislumbre de todo o património arquitectónico que já possuiu. Almeida Garrett, no seu romance "Viagens na Minha Terra", já referia a decadência e incúria a que eram votados muitos dos ilustres edifícios da cidade.

Patrimónios de Santarém:
  • Alcáçova e Muralhas da cidade
  • Torre das Cabaças
  • Fonte das Figueiras
  • Igreja de Santa Maria de Marvila
  • Igreja do Convento de Santa Clara
  • Igreja de Santo Estêvão ou Igreja do Santíssimo Milagre
  • Capela de Nossa Senhora do Monte
  • Igreja de São Nicolau
  • Igreja da Misericórdia
  • Igreja de Jesus Cristo ou Igreja do Hospital ou Igreja do Convento de Nossa Senhora de Jesus do Sítio
  • Convento de São Francisco
  • Igreja da Graça ou Igreja de Santo Agostinho
  • Igreja do Seminário ou Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuítas (Sé Catedral)
  • Igreja de Santa Cruz
  • Igreja de Santa Iria
  • Igreja de São João de Alporão
  • Convento das Donas
  • Igreja de Nossa Senhora da Piedade
  • Igreja de Santa Maria da Alcáçova
  • Convento das Capuchas
  • Igreja de São João Evangelista do Alfange
  • Ermida do Milagre
  • Templo Romano
  • Teatro Rosa Damasceno
  • Ponte de Alcource
Quem seguir da Igreja de Marvila, pela Torre das Cabaças, recentemente restaurada, passará pelo antigo Teatro Rosa Damasceno (num estado avançado de decadência). Mais à frente encontrará um jardim, junto às muralhas, de onde se pode desfrutar de uma das paisagens mais celebradas em Portugal, a lezíria e o Tejo, das "Portas do Sol".

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