sábado, 23 de abril de 2016

[Novidade] - Guerra & Paz: Abril

O Quotidiano a Secar em Verso
Eugénia de Vasconcelos

Sinopse
Uma casa, um lugar: o coração,
o tempo onde, afinal, existíssemos
fora deste problema da habitação.
É nómada a tua língua e a minha,
dizemos palavras sem morada,
desmontando a cada dia as tendas
e a poesia sem retorno e sem adeus.
Não posso chegar nem a ti nem a Ele,
nem deixar de caminhar para ti e até Ele.
Vivo, amo e digo como quem reza,
entre isto e a morte inscrevo o vazio da fé, nele levanto uma casa, um lugar: o coração.

Biografia da autora:
Eugénia de Vasconcellos. Nasceu em 1967, em Faro. Espera não morrer, jamais, ainda que as evidências dêem a morte por inevitável. É poeta. E entre um poema e outro cabem as crónicas, o ensaio, os contos e o romance. 
Se tivesse de escolher um poeta, hoje, escolhia três: Camões, Whitman, Herberto Helder. É a poesia quem abre a porta ao futuro. É por isso que a morte não lhe morde os calcanhares.


Direito de Autor

Sinopse:
Assiste-se nos últimos anos a um aumento brutal da pirataria online, a par da destruição de empregos nas indústrias criativas e da comunicação social, enquanto os trabalhadores culturais se vêem impedidos de cobrarem a remuneração pelas suas criações a que legitimamente têm direito. Ao mesmo tempo, a justiça tarda em responder e a legislação vigente torna-se obsoleta em relação às inovações cibernéticas, que surgem a um ritmo estonteante. Vive-se um momento de mudança de paradigma, com as suas vítimas e vencedores, que importa estudar e compreender, para assim se poder agir e minimizar os seus efeitos perversos. O direito de autor assume, assim, uma particular relevância neste contexto.

Qual a relação entre estas realidades? Qual o futuro da arte e da cultura? Qual é o papel da justiça e como deve agir? Neste volume, recolhem-se ensaios de juristas, advogados, magistrados e figuras das indústrias culturais, procurando responder a estas questões.

Autores: 
Alexandre Dias Pereira 
Carlos Miguel Madureira 
Filipa Iglésias 
Francisco Pinto Balsemão 
João Palmeiro 
Leonor Chastre 
Manuel Lopes Rocha 
Maria Vitória Rocha 
Nuno Gonçalves 
Patrícia Akester 
Pedro Velasco Martins 
Pedro Verdelho 
Vanda Guerra 
Vitor Castro Rosa 
Manuel Oehen Mendes


Doze Segredos da Língua Portuguesa
Marco Neves

Sinopse:
Um livro essencial para quem se preocupa com o português e, ao mesmo tempo, não quer ficar preso a mitos e ideias-feitas sobre a nossa língua. 
Sabia que andam a circular por aí erros que não são erros? 
Sabia que as crianças precisam de muitas palavras para crescer bem? 
Sabia que há uma relação entre o acordo ortográfico e a guerra na Ucrânia? 
Sabia que a palavra «saudade» não é impossível de traduzir? 
Sabia que todos os portugueses têm sotaque? 
Sabia que o português e o galego estão tão próximos que, às vezes, se confundem? 
Sabia que os palavrões fazem bem (mas não convém abusar)?

Num estilo claro e bem-disposto, o autor desmonta mitos e revela segredos da língua, com algumas histórias curiosas à mistura — e sem esquecer uma ou outra dica para escrever cada vez melhor. 

Sobre o autor:
Marco Neves. Tem sete ofícios, todos virados para as línguas: tradutor, revisor, professor, leitor, conversador e, agora, autor. Não são sete? Falta este: há três anos que é também pai, com o ofício de contar histórias. Para lá das profissões, os amigos sempre lhe reconheceram a pancada das línguas. 
Nasceu em Peniche e vive em Lisboa. Tem licenciatura em línguas (quem diria?) e mestrado na área da literatura. É director do escritório de Lisboa da empresa de tradução Eurologos e docente de várias disciplinas de prática da tradução na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. 
Escreve no blogue Certas Palavras (www.certaspalavras.net), sobre línguas, livros e outras manias.


O Pequeno Livro Vermelho
Mao Tsé-tung

Sinopse:
Este livro andou nas mãos de milhões de seres humanos: da China à Europa, de acontecimentos histórico míticos como o Maio de 68 a filmes de Jean-Luc Godard, das mãos dos operários e militares chineses, em Pequim, às mãos do estudantes de Direito do MRPP, em Lisboa. Visto como um livro libertador, que poria em causa todo o poder – «Bombardeiem o Quartel-General» era o apelo de Mao – o que na sua construção aforística se esconde é o mais exacerbado culto da personalidade. Fanatismo, tortura, repressão da mais ínfima liberdade de pensamento, e um milhão de mortos, é o balanço que a China faz da influência deste livro. Nele vem desaguar toda a história do comunismo chinês, um comunismo que foi, desde o seu começo, furiosamente estatal e impiedosamente repressivo.

O PEQUENO LIVRO VERMELHO é precedido por um estudo de Manuel S. Fonseca VIOLÊNCIA, FOME E REEDUCAÇÃO NA CHINA DE MAO. Edição profusamente ilustrada

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