segunda-feira, 14 de setembro de 2015

[Novidades] - Chancelas Porto Editora: novidades inicio Setembro 2015


Título: Os Anagramas de Varsóvia
Autor: Richard Zimler
Tradução: Maria Abreu
Págs.: 352
PVP: 16,60 €

Nova edição de Os Anagramas de Varsóvia, de Richard Zimler

O gueto judeu da capital polaca serve de cenário a esta negra história policial
 
No dia 10 de setembro, a Porto Editora publica uma nova edição de Os Anagramas de Varsóvia, um sombrio e emocionante romance policial de Richard Zimler que tem como epicentro o gueto judeu de Varsóvia, local onde estiveram presas milhares de pessoas, nomeadamente alguns familiares do autor.
Explorando a inevitabilidade da perda, a injustiça e a crueldade, Zimler apresenta-nos duas carismáticas e corajosas personagens que irão unir esforços para encontrar o assassino que se esconde no gueto. Os Anagramas de Varsóvia é um romance negro, escrito com mestria e destreza, que revelará a essência da Natureza humana. Está já publicado em 11 países e desde a primeira edição que tem sido muito bem recebido pelos leitores e pela crítica. Em Portugal, a crítica literária Helena Vasconcelos, do jornal Público, chegou a nomeá-lo, aquando da primeira edição do romance, como um dos livros da década de 2000.

Sinopse:
Polónia, 1940. Os nazis isolam milhares de judeus num pequeno gueto em Varsóvia. Erik Cohen, um velho psiquiatra judeu, vê-se obrigado a partilhar um pequeno apartamento com a sobrinha e o adorado sobrinho-neto de nove anos, Adam.
Certo dia, porém, Adam desaparece e o seu corpo, estranhamente mutilado, só é encontrado na manhã seguinte, no arame farpado sobre o muro que rodeia o gueto. Quando um segundo cadáver aparece em circunstâncias muito similares – desta vez o de uma rapariga judia –, Erik e o seu velho amigo Izzy tentam obter respostas, lançando-se numa investigação tão sinistra quanto perigosa. O mistério adensa-se e as dúvidas também. Serão os próprios nazis responsáveis por aquelas mortes ou estará um traidor judeu envolvido nos crimes? Neste thriller histórico comovente e arrepiante, Richard Zimler conduz o leitor aos recantos mais sombrios de Varsóvia, num périplo pela própria alma humana.

Sobre o autor:
Richard Zimler nasceu em 1956 em Roslyn Heights, um subúrbio de Nova Iorque. Fez um bacharelato em Religião Comparada na Duke University e um mestrado em Jornalismo na Stanford University. Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de São Francisco. Em 1990 foi viver para o Porto, onde lecionou Jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. Tem atualmente dupla nacionalidade, americana e portuguesa. Desde 1996, publicou onze romances, uma coletânea de contos e três livros para crianças.
A sua obra encontra-se traduzida para 23 países.
 
IMPRENSA
Zimler assume o compromisso moral de reconhecer e ressuscitar todos aqueles que pereceram na voragem do Holocausto […] utilizando uma sabedoria milenar para refazer, através da palavra, aquilo que foi destruído. Insufla o sopro vital em cada partícula de pó dos mortos, restitui-lhes a voz e a essência e reconstrói os lugares onde deixaram a sua marca. É como se cumprisse a profecia de Isaías. Helena Vasconcelos, Público

[…] uma narrativa cirurgicamente explorada, uma história que nos puxa para dentro das páginas e no final nos cospe com violência. […] Uma vez mais, brilhante. Sol

Neste romance admirável em que faz uso da sua extraordinária erudição, Richard Zimler continua a refletir sobre a natureza da identidade em geral e da judaica em particular. José Riço Direitinho, Ler

Título: Do Outro Lado do Mar
Autor: João Pedro Marques
Págs.: 368
Capa: Mole com badanas
PVP: 16,60 €
Depois do sucesso de Uma Fazenda em África, João Pedro Marques mostra-nos o lado impiedoso da escravatura africana
21 de setembro, a Porto Editora publica Do Outro Lado do Mar, um novo romance de João Pedro Marques, que nos leva numa viagem impiedosa, de África ao Brasil. Tendo como pano de fundo a escravatura na primeira metade do século XIX, João Pedro Marques faz um retrato duro deste universo, tema em que baseou grande parte da sua carreira de investigador, acrescentando-lhe uma dose de histórias de intriga, vingança e romance. Este é o quarto romance de João Pedro Marques e todos eles têm sido bem recebidos pela crítica, que enaltece os seus ambientes hipnóticos, as suas personagens cativantes, o rigor factual e, naturalmente, a trama que une toda a história. Os Dias da Febre, o seu primeiro livro, vai inclusivamente ter uma nova edição, pela chancela 11x17, que é lançada a 2 de outubro.
A sessão de lançamento deste livro está agendada para dia 7 de outubro, às 18:30, no El Corte Inglés de Lisboa, e a apresentação estará a cargo de Adriano Moreira.

Sobre o livro:
Tudo começa na Primavera de 1833. Profundamente abalado por um desgosto de amor, o doutor Vasco Lacerda decide abandonar Lisboa para tentar curar o coração ao sol de uma nova vida, nos trópicos. Contudo, no decurso da sua viagem, vê-se arrastado, contra vontade, para o mundo da escravatura e toma contacto direto com realidades de que já ouvira falar, mas que nunca tinha sentido e percebido na sua verdadeira natureza. E trava, também, conhecimento com a gente que, para o melhor e o pior, povoa esse bárbaro mundo.
Do Outro Lado do Mar leva-nos numa viagem emocionante por esse universo, dos sertões de Angola às fazendas do Brasil, do ventre do navio negreiro à fábrica de açúcar, e mostra-nos como mesmo nos sítios mais improváveis e nas situações mais extremas podem nascer e crescer a solidariedade, a abnegação e fortíssimas relações de amor.

Sobre o autor:
João Pedro Marques nasceu em Lisboa, em 1949. Foi professor do ensino secundário e, depois, durante mais de duas décadas, investigador do Instituto de Investigação Científica Tropical e Presidente do Conselho Científico desse Instituto, em 2007-2008. Doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde lecionou durante a década de 1990, é autor de dezenas de artigos sobre temas de história colonial, e de vários livros, dois dos quais publicados em Nova Iorque e Oxford (The Sounds of Silence, 2006; e, em co-autoria, Who Abolished Slavery? A debate with João Pedro Marques, 2010).
Em 2010 a Porto Editora publicou o seu primeiro romance, Os Dias da Febre, ao qual se seguiu, em 2012, Uma Fazenda em África (que, com várias edições, constituiu um dos grandes sucessos do ano) e, já em 2014, O Estranho Caso de Sebastião Moncada.


 Título: O Homem que Engoliu a Lua
Autor: Mário de Carvalho
Ilustração: Pierre Pratt
Págs.: 32
PVP: 10,90 €

No Beco das Sardinheiras tudo pode acontecer. O que está em cima é igual ao que está em baixo, o que é estreito pode ser largo, o que é pequeno é grande também. É uma alegria permanente – olhem os desenhos de Pierre Pratt – de uma rua em festa que entende que nunca, mas nunca, se deve confundir género humano com Manuel Germano.

Título: A Paixão do Conde de Fróis
Autor: Mário de Carvalho
Págs.: 216
PVP: 14,40 €

Século XVIII. Reina D. José, governa o Marquês de Pombal. O irrequieto conde de Fróis é desterrado para a longínqua praça de S. Gens. Declara-se a guerra entre Portugal e os exércitos coligados de Espanha e França. O jovem conde tudo fará para defender a insignificante fortaleza, indo muito para além do que lhe é exigível. Instala-se uma guerra de cerco feroz e movimentada, com grande aparato e violência. Mas a vontade popular é fátua e inconstante. E até os mais próximos e insuspeitos optam pela sua conveniência pessoal. Em todas as muralhas há uma porta da traição.
No dia 10 de setembro chega às livrarias O Homem que Engoliu a Lua, assinado por Mário de Carvalho e com ilustrações de Pierre Pratt. Este livro infantojuvenil de Mário de Carvalho é baseado num dos contos do clássico Casos do Beco das Sardinheiras, já publicado pela Porto Editora, mas adaptado às características do público mais jovem.

Ainda em setembro, mas dia 17, a Porto Editora lança uma nova edição de A Paixão do Conde de Fróis, o primeiro romance histórico de Mário de Carvalho, publicado pela primeira vez em 1986 e vencedor do Prémio Dom Diniz, um livro que nos remete para Guerra Fantástica, nome pelo qual ficou conhecida a participação portuguesa na Guerra dos Sete Anos.

Sobre o autor: 
Mário de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico. Desde então, tem praticado diversos géneros literários, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Nas diversas modalidades de Romance, Conto e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários portugueses mais prestigiados (designadamente os Grandes Prémios de Romance, Conto e Teatro da APE, o prémio do PEN Clube e o prémio internacional Pégaso). Os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas.



Título: Identificar Almada
Autor: Maria José Almada Negreiros
N.º de Páginas: 144
PVP: 14,40 €
Biografia exclusiva do escritor e artista português assinada por Maria José Almada Negreiros
José de Almada Negreiros, falecido há 45 anos, foi uma das grandes figuras do modernismo português e, pela primeira vez, um dos seus familiares, Maria José de Almada Negreiros, nora do artista e escritor, assina uma biografia sua: Identificar Almada, que chega às livrarias a 10 de setembro pela Assírio & Alvim.
Este documento único é uma magnífica viagem pela vida e obra de Almada Negreiros onde somos conduzidos por alguém que o conheceu de perto e teve acesso a material até aqui desconhecido. Como diz Maria José Almada Negreiros, «[…] não estava a fazer uma biografia morosa mas, em contrapartida, apareceu tanta coisa nova que foi como se fosse. Todo aquele vazio de Paris, e a sua vida entre 1920 e 1930, que não eram públicos, são novidades. Novidades — tanto tempo guardadas em caixas de cartão, em prateleiras de armários onde não se mexe».
Sobre a autora:
Nora de Almada Negreiros, Maria José Almada Negreiros conviveu de perto com o Mestre e teve acesso privilegiado ao arquivo familiar. É também a autora do livro Conversas com Sarah Affonso, publicado em 1993 pela editora Dom Quixote e já esgotado.


Título: Almada – Os Painéis, a Geometria e tudo
Autor: Almada Negreiros e António Valdemar
 

N.º de Páginas: 224
PVP: 15,50 €
As entrevistas de António Valdemar a Almada Negreiros reunidas num livro
A Assírio & Alvim publica, a 10 de setembro, Almada – Os Painéis, a Geometria e tudo, o livro que compila as entrevistas (uma delas inédita até hoje) feitas pelo prestigiado jornalista António Valdemar a Almada Negreiros a respeito da sua obra e, muito concretamente, acerca dos intensos e maravilhosos estudos que este fez sobre os Painéis de São Vicente de Fora.
Conforme diz José Manuel dos Santos, no Prefácio a esta edição, «É preciso que o leitor saiba que, ao escolher este livro, acertou em cheio. Este é um livro que desfaz a nossa falta dele. É um livro que torna próximo, reunido e nítido o que até agora estava distante, disperso e desfocado. É um livro que, 55 anos depois, restitui à voz de Almada o seu som escrito mais sonoro, mais sucinto, mais sucessivo (“alto e bom som”, gostava ele de dizer). É um livro atravessado por uma estrada que passa em todos os lugares onde aquele para quem a arte era um todo e o artista um tudo firmou a sua soberania, a sua sabedoria, o seu saque. É um livro de palavras que procuram uma verdade que não é o contrário de uma mentira, mas o oposto de uma outra verdade. É um livro por onde o tempo corre para acompanhar a sua fuga: garrafa arrebatada ao mar fundo do passado, lança atirada à terra seca do presente, nave apontada ao céu alto do futuro (“Até hoje fui sempre futuro”, Almada). É um livro (documento, depoimento e testemunho) que fala da geometria que fala — que fala da geometria que “assim fala”».
Sobre os autores:
Almada Negreiros nasceu em São Tomé em 1893, viveu em Portugal e revelou-se como um artista e um escritor polifacetado: artista plástico, poeta, ensaísta, romancista e dramaturgo, associou-se em 1913 ao grupo modernista tendo vindo a formar, com Pessoa e Sá-Carneiro, o grupo da revista Orpheu. Ao nível da prosa literária, deve-se destacar o seu romance Nome de Guerra, também publicado pela Assírio & Alvim. Faleceu em 1970 em Lisboa.
António Valdemar é um reconhecido jornalista e investigador que, ao longo da sua carreira, trabalhou para diversos jornais de referência em Portugal, tendo entrevistado José de Almada Negreiros em diversas ocasiões. Em 2008 foi laureado com a medalha de honra da Sociedade Portuguesa de Autores.


Título: Óxido
Autor: Gastão Cruz
N.º de Páginas: 72
PVP: 11,00 €
Depois do premiado Fogo, Assírio & Alvim lança Óxido
A 10 de setembro, a Assírio & Alvim publica Óxido, o mais recente livro de poesia de Gastão Cruz.
Vencedor do prestigiado Prémio PT Literatura 2014, no género poesia, com o livro Observação do Verão seguido de Fogo, e do Prémio P.E.N. Clube 2014 com Fogo (Assírio & Alvim, 2013), Gastão Cruz é autor de uma vasta obra e um dos nossos mais notáveis poetas contemporâneos.

CORDA
Ninguém tem nome: apenas uma escura
corda de sons que prende o corpo e deixa
queimaduras na pele, esse é o preço
de ser nomeado porque o chamamento
de cada vez se torna mais ardente
até ser casa ou roupa ou outra pele
que fere o corpo e finalmente o veste
do nome que é o dele 

Sobre o autor:
Gastão Cruz nasceu em 1941 na cidade de Faro e licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Professor do ensino secundário, exerceu paralelamente, entre 1980 e 1986, a carreira de leitor de Português no King’s College de Londres e dirigiu, durante muitos anos, o grupo de teatro Teatro Hoje / Teatro da Graça, que ajudou a fundar.
Ainda muito jovem, com apenas 19 anos, publica A Morte Percutiva no histórico volume coletivo Poesia 61. Nome central na poesia portuguesa contemporânea, publica assiduamente na Assírio & Alvim e a sua obra tem sido distinguida com diversos prémios, entre eles o Grande Prémio de Poesia da APE, o Prémio Correntes d’Escritas e, mais recentemente, o Prémio PT Literatura 2014 no género poesia.




Título: Eve e a Destruição
Autor: Sylvia Day
Tradução: Leonor Bizarro Marques
Págs: 360
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

Eve Hollis protagoniza uma provocante aventura entre céu e inferno
5 Sentidos publica, no dia 17 de setembroEve e a Destruição, segundo título da série fantástica Marcados de Sylvia Day.
Depois de iniciar a trilogia com Eve e as Trevas, publicado em maio pela 5 Sentidos, Sylvia Day regressa a este universo repleto de anjos, demónios e criaturas mitológicas.
Eve e a Destruição apresenta a sensualidade e os principais ingredientes que fazem de Sylvia Day líder das mais importantes listas de vendas internacionais (com a série Crossfire, também publicada pela 5 Sentidos, a encabeçar as preferências das leitoras) e desenvolve um enredo repleto de ação e fantasia.

Sinopse:
Para Evangeline Hollis, uma noite com o misterioso homem vestido de cabedal foi quanto bastou para a punição divina.
Ao mesmo tempo que inicia uma escaldante relação com o infame Caim, Eve faz os possíveis para suportar os treinos intensivos que a tornarão oficialmente numa Marcada, entre milhares de outros pecadores forçados a caçar demónios. Mas quando a turma parte numa viagem de estudo a uma base militar abandonada, o Mal surge do seu covil: um demónio infiltrado está a matar, um a um, todos os colegas de Eve. Para piorar a situação, o corpo de Eve está a passar por uma difícil adaptação à Marca e aos seus desafios, entre os quais um incontrolável desejo carnal que a deixa à mercê dos seus instintos mais obscuros e da forte atração que sente por Abel, irmão de Caim. Emoções que a deixarão ainda mais vulnerável.
Com Caim ausente numa missão e Abel a investigar uma nova e terrível espécie de demónios, Eve terá de controlar sozinha a sua adrenalina e manter a calma no momento em que o assassino voltar a atacar.

Sobre a autora:
Sylvia Day é autora n.º 1 nas listas de bestsellers do New York Times e bestseller internacional de cerca de 20 romances premiados e publicados em mais de 40 países. Autora de eleição para seguidores de vários géneros, é bestseller em 28 países e conta já com dezenas de milhões de livros impressos em todo o mundo.
Os direitos para televisão da série Crossfire foram adquiridos pela Lionsgate.

Saiba mais sobre a autora em www.sylviaday.com e
facebook.com/authorsylviaday e ainda twitter.com/sylday



Título: Os Timorenses – 1973-1980
Autor: Joana Ruas
Págs
.: 616
PVP: € 19,90

40 anos depois da independência e da invasão indonésia, Joana Ruas apresenta a História de Timor como nunca a conheceu

Aos factos e aos protagonistas reais de Os Timorenses – 1973 - 1980, a autora acrescentou uma brilhante ficção histórica
Em 1975 Timor preparava-se para ser independente e uma grande nação, mas a invasão pela Indonésia adiou esse sonho e foram vários os anos de luta e pobreza. É precisamente sobre esse período, e o que o antecedeu, que se debruça Os Timorenses – 1973-1980, o mais recente livro de Joana Ruas, que aSextante Editora publica a 3 de setembro. Para além de todos os dados, documentos e imagens incluídos no livro – fruto de uma exaustiva pesquisa – a autora acrescentou uma história ficcionada que acompanha toda a componente documental, fazendo desta uma obra única e essencial sobre Timor contemporâneo, desde o período que precede o 25 de Abril e a primeira independência até à invasão indonésia.
Desde os anos 60 ligada a Timor, Joana Ruas tem vindo a dedicar grande parte da sua investigação e escrita à História do país. Este novo livro insere--se na série A Pedra e a Folha, que conta já com dois livros, que se debruçam sobre os anos 1870 a 1910 e sobre a ocupação japonesa.

SINOPSE
Este romance é sobre um processo histórico único no mundo e uma das mais solitárias guerras de libertação nacional. Neste período, a FRETILIN travou contra o invasor indonésio uma guerra de independência e uma guerra social numa metade de uma ilha isolada do resto do mundo pelo invasor e sem qualquer espécie de retaguarda para se refugiar ou para se abastecer. Na sua terra invadida, a pátria estava na presença social, física e sentimental dos seus guerrilheiros liderados por Nicolau Lobato. Os homens e mulheres das FALINTIL deixaram de existir no presente para se continuar no futuro. Eram homens e mulheres de coração poderoso cujos olhos pareciam olhar para o fundo do futuro, homens e mulheres que permaneciam livres mesmo na prisão e que mesmo nus morriam de pé. O testemunho dos sobreviventes desta etapa, que vai de 1973 a 1980, repõe a memória concreta dos episódios então vividos pela nação timorense mas nada nos é revelado da vida dos seus heróis e heroínas. Até à restauração da independência a 20 de Maio de 2002, a morte é a paisagem que absorve os elementos humanos e a vida material dos seus guerrilheiros e de toda a nação. O que impressionou vivamente a escritora Joana Ruas foi essa experiência ao mesmo tempo religiosa e laica que através do cimento do seu sonho de liberdade coletiva, da sua fé e da força da linguagem venceu a angústia da morte e a certeza da destruição.

A AUTORA
Joana Ruas nasceu na Quinta do Pinheiro em Freches, no distrito da Guarda. Trabalhou como jornalista cultural e tradutora na Radiodifusão Portuguesa e no jornal Nô Pintcha da República da Guiné-Bissau. Participou na causa da Libertação do Povo de Timor-Leste, tendo feito várias conferências sobre a Língua Portuguesa em Timor-Leste, sua história e cultura. Entre poesia dispersa e ensaios é autora dos romances, Corpo colonial, O claro vento do mar e A pele dos séculos. Participou na IV Feira do Livro de Díli onde apresentou o romance A batalha das lágrimas e o livro de contos Crónicas timorenses respetivamente o 1.º e o 2.º volume da tetralogia A pedra e a folha sobre cem anos de Resistência Timorense.



Título: A Aldeia
Autor: William Faulkner
Tradução
: Jorge Sampaio
N.º de Páginas: 368
PVP: 16,60 €

Novo livro de Faulkner e o icónico romance de Kafka chegam às livrarias em setembro

Livros do Brasil publica pela primeira vez A Aldeia, de William Faulkner, e lança uma nova edição de O Processo, de Franz Kafka

No dia 3 de setembro, a Livros do Brasil publica A Aldeia, de William Faulkner, o primeiro romance da trilogia sobre a ardilosa família Snopes, que até hoje nunca foi publicada na sua totalidade em
Portugal. Os volumes seguintes, A Cidade e A Mansão, serão lançados já no próximo ano. A Aldeia foi considerado pela crítica como um marco na obra do autor e revela a sua capacidade excecional para narrar com humor episódios assustadores.
No mesmo dia, chega também às livrarias uma nova edição de O Processo, provavelmente o romance mais famoso de Franz Kafka, cuja primeira edição ocorreu há precisamente 90 anos. A tradução é
de Álvaro Gonçalves, a primeira em Portugal a ser feita a partir da versão alemã baseada no manuscrito original de Kafka, que anula as alterações introduzidas pelo amigo e testamenteiro do autor, Max Brod.

A Aldeia
Jody Varner, filho do grande proprietário do Velho Domínio do Francês, está a cortar corda no armazém quando vê chegar um homem baixo, de chapéu de abas largas e casaco demasiado grande.
«O meu nome é Snopes. Ouvi dizer que tem uma quinta para alugar.»
Sobre os Snopes correm histórias de um passado sombrio, com indícios criminosos que à primeira vista os tornam vítimas fáceis em jogos de poder. Mas rapidamente a enigmática família de jornaleiros dá provas de que a sua presença naquela aldeia do sul dos Estados Unidos será tudo menos passiva. Numa sucessão de incidentes assustadores contados com humor retorcido, A Aldeia marca o arranque da trilogia construída por William Faulkner em torno da família Snopes. Um romance surpreendente e um empolgante predecessor de A Cidade, o segundo momento da saga.

William Faulkner nasceu a 25 de setembro de 1897 em New Albany, Mississípi. A decadência do sul dos Estados Unidos da América, onde sempre viveu, está no centro de grande parte dos seus romances, entre os quais se destacam O Som e a Fúria (1929), Luz em Agosto (1932) e Absalão, Absalão! (1936). Distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 1949, recebeu por duas vezes o Prémio Pulitzer de Ficção, com A Fábula (1954) e Os Ratoneiros (1962). Autor central da
literatura norte-americana e um dos maiores escritores do século xx, morreu a 6 de julho de 1962.


Título: O Processo
Autor: Franz Kafka
Tradução e Prefácio
: Álvaro Gonçalves
N.º de Páginas: 256
PVP: 15,50 €

O Processo
Um belo dia, Josef K., um bem-sucedido gerente bancário, é subitamente preso no seu próprio quarto, sem saber porquê nem por quem. Vê-se então envolvido num labiríntico e absurdo processo que
decorre secretamente em obscuras secretarias instaladas em sótãos, conduzido por juízes menores que têm a mera incumbência de o inquirir. Concebido em 1914, o romance O Processo constitui para
Kafka a forma ideal para expressar a fragmentação do mundo e da realidade em que vive o homem moderno.

Franz Kafka nasceu em 1883, em Praga, numa família da pequena burguesia judia de expressão alemã. Tendo concluído os estudos jurídicos com o título de Doutor em Direito em 1906, começou no ano seguinte a escrever os seus primeiros contos, revelados em revistas literárias. A Metamorfose, novela que viria a afirmar-se como uma das suas obras de referência, foi publicada em 1915. Publicou em vida apenas sete pequenos livros, três deles antologias de textos e contos.

A 3 de junho de 1924, não resistindo à tuberculose que havia contraído em 1917, morreu num sanatório em Kierling, a poucos quilómetros de Viena, deixando três romances fragmentários que seriam publicados postumamente pelo seu amigo e testamenteiro Max Brod: O Processo (1925), O Castelo (1926) e América (1927). A sua obra, centrada no homem solitário moderno, refém de uma vida absurda, tornar-se-ia uma das mais influentes do mundo literário do século xx.


1 comentário:

  1. Quero muito ler os Anagramas de Varsóvia, já o andei a namorar pelas livrarias!

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