sábado, 25 de abril de 2015

[Novidades] - Porto Editora e chancelas: Abril 2015

Colecção Luísa Ducla Soares já tem 6 livros

Chegam hoje às livrarias três novos títulos, incluindo o sucesso O Livro das Datas

Em fevereiro, a Porto Editora iniciou a reedição de grande parte da obra de Luísa Ducla Soares, autora incontornável da literatura portuguesa para crianças. Depois de Uns Óculos para a Rita, Abecedário Maluco e Uma História de Dedos, chegam hoje às livrarias Uma Vaca de Estimação, Comprar, comprar, comprar! e ainda o sucesso O Livro das Datas.

A Colecção Luísa Ducla Soares reunirá as mais significativas obras da autora. Pela ampla abordagem de temas actuais e tradicionais e pela originalidade e humor, Luísa Ducla Soares, autora de mais de 130 livros, tornou-se numa referência da literatura infantil portuguesa e é presença constante em escolas e bibliotecas. Tem desempenhado um papel fundamental no incentivo à leitura, motivo pelo qual foi galardoada com diversos prémios e ocupa um lugar destacado no Plano Nacional de Leitura e nas preferências dos jovens leitores.

SINOPSE
Já pensaram que há datas que todos celebramos e que algumas até dão direito a feriado? É o caso do Natal, da Páscoa, do Dia da Liberdade e de outras mais.
Há datas que não dão direito a feriado mas festejamos com alegria, como o Dia da Mãe, o Dia do Pai, do Ambiente e tantas, tantas outras. Há também datas mesmo divertidas como o Carnaval e as que celebram as Mentiras ou as Bruxas. Outras recordam guerras, revoluções, festas religiosas.
Mas estou certa de que nem todos sabem a origem e significado das mais importantes, que aqui procuramos explicar. A juntar a essa explicação, podem ler uma história original alusiva a cada efeméride.

Título: O Fim do Homem Soviético – Um tempo de desencanto
Autor: Svetlana Aleksievitch
Tradutor: António Pescada
Págs.: 472
PVP: 19,90 €
 
A premiada jornalista Svetlana Aleksievitch encontrou o verdadeiro «homus sovieticus» e apresenta-o num livro que promete ser um dos acontecimentos editoriais do ano

Ao longo de 35 anos, Svetlana Aleksievitch tem escrito sobre a identidade russa, sobre o seu passado e futuro, e o ponto final é dado em O Fim do Homem Soviético – Um tempo de desencanto, livro vencedor do Prémio Médicis Ensaio e indicado pela revista Lire como Livro do Ano 2013 em França. Este documento único, já publicado em dezenas de países e traduzido directamente do russo, chega a Portugal no dia 24 de abril com a chancela Porto Editora.

Svetlana Aleksievitch, jornalista laureada e já apontada para o Prémio Nobel da Literatura, percorreu dezenas de regiões do território soviético, falou com pessoas «de planetas diferentes» – os que nasceram na URSS e os seus filhos – e apercebeu-se de que uma grande parte da nova geração de russos eleva as qualidades de Estaline, sonha com o ressurgimento do antigo império e revive os símbolos soviéticos num Estado que já não os procura promover.

Sinopse:
Volvidas mais de duas décadas sobre a desagregação da URSS, que permitiu aos russos descobrir o mundo e ao mundo descobrir os russos, e após um breve período de enamoramento, o final feliz tão aguardado pela história mundial tem vindo a ser sucessivamente adiado. O mundo parece voltar ao tempo da Guerra Fria.
Enquanto no Ocidente ainda se recorda a era Gorbatchov com alguma simpatia, na Rússia há quem procure esquecer esse período e o designe a Catástrofe Russa. E, desde então, emergiu uma nova geração de russos, que anseia pela grandiosidade de outros tempos, ao mesmo tempo que exalta Estaline como um grande homem. Com uma acuidade e uma atenção únicas, Svetlana Aleksievitch reinventa neste magnífico requiem uma forma polifónica singular, dando voz a centenas de testemunhas, os humilhados e ofendidos, os desiludidos, o homem e a mulher pós-soviéticos, para assim manter viva a memória da tragédia da URSS e narrar a pequena história que está por trás de uma grande utopia.

Sobre a autora:
Svetlana Aleksievitch, conceituada escritora e jornalista, nasceu em 1948 em Minsk, na Bielorrússia. Os seus livros estão traduzidos em 22 línguas e foram já adaptados a peças de teatro e documentários. Considerada uma das autoras mais prestigiadas a escrever sobre a URSS, os seus trabalhos têm recebido uma enorme aceitação por parte da crítica, tendo sido galardoados com importantes prémios internacionais, como o Erich Maria Remarque Peace Prize, em 2001, e o National Book Critics Circle Award, em 2006. O seu mais recente livro, O Fim do Homem Soviético, recebeu o Prémio Médicis Ensaio, em 2013, e foi considerado o Melhor Livro do Ano pela revista Lire.

Título: E Todavia
Autor: Ana Luísa Amaral
N.º de Páginas: 136
PVP: 13,30 €
Coleção: Poesia Inédita Portuguesa
 
Novo livro de Ana Luísa Amaral

25 anos depois de publicar o seu primeiro livro, a autora lança E Todavia

 
Na próxima sexta-feira, dia 24 de abril, a Assírio & Alvim publica o mais recente livro de poesia deAna Luísa Amaral, E Todavia. A vida, o amor, pequenos episódios do quotidiano, equações e somas imperfeitas — o êxtase da leitura – percorrem este livro que surge 25 anos depois do primeiro livro da autora, Minha senhora de quê.
O lançamento deste livro ocorrerá no próximo dia 14 de maio, na livraria Bertrand Chiado, em Lisboa, com apresentação a cargo de Lídia Jorge e leitura de poemas pela autora e por Pedro Lamares.
No catálogo da Assírio & Alvim consta o livro Escuro, cujos direitos de publicação estão já vendidos para o Brasil, Espanha e México.

CUIDADOSOS DESCUIDOS
Cuidar na escolha: afiado lápis
que o bico rombo rasga-me as palavras
mas tão macio que eu as possa romper
quando preciso.

Cuidar na folha: vagaroso brilho,
pronta para o desenho em nota, à margem:
que tenha humor de verdadeira folha.
Depois vem o pior
que não escolhi-

Sobre a autora:
Ana Luísa Amaral ensinou na Faculdade de Letras do Porto e tem um doutoramento sobre Emily Dickinson. É autora de mais de duas dezenas de livros de poesia e livros infantis e traduziu diversos autores para a nossa língua, como John Updike ou Emily Dickinson.
A sua obra encontra-se traduzida e publicada em vários países, tendo obtido diversos prémios, de que destacamos o Prémio Literário Correntes d'Escritas, o Premio Letterario Poesia Giuseppe Acerbi ou o  Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores.

Título: O Poeta de Pondichéry
Autor: Adília Lopes
Desenhos: Pedro Proença
N.º de Páginas: 60
Acabamento: encadernado
Coleção: Assirinha

Um dos livros mais admirados de Adília Lopes, agora numa edição para os mais pequenos, e não só

A partir do dia 24 de abril chega às livrarias a novíssima edição de O Poeta de Pondichéry, na colecção Assirinha, dedicada à literatura infantojuvenil. Partindo de uma enigmática personagem de Jacques le Fataliste, de Diderot, este livro de Adília Lopes tem sido, no conjunto da sua obra, um dos mais traduzidos e estudados, em Portugal e no estrangeiro, e surge agora numa edição que deliciará miúdos e graúdos com os desenhos mordazes e surpreendentes de Pedro Proença.

Sobre os autores:
Adília Lopes nasceu em Lisboa, em 1960. Começa a publicar a sua poesia no Anuário de Poetas não Publicados da Assírio & Alvim. Tem colaborado em diversos jornais e revistas, em Portugal e no estrangeiro, com poemas, artigos e traduções.

Pedro Proença nasceu em Angola, em 1962. Frequentou o curso de pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e é um dos mais notáveis artistas plásticos portugueses da atualidade.

Título: Manual de sobrevivência em português
Autor: H. M. S. Pereira
Formato
: e-wook
N.º estimado de páginas: 94
PVP: 4,99 €

Manual de sobrevivência em português 

Publicação do livro de H. M. S. Pereira representa mais uma estreia de um jovem autor na Coolbooks
 
Está disponível, a partir de hoje, em coolbooks.pt e na livraria virtual wook.pt, Manual de  sobrevivência em português, um conjunto de textos que resultam da solidão própria das cidades sem cor, do jovem e estreante autor H. M. S. Pereira.
 
Esta obra segue, na primeira pessoa, vários episódios dos pensamentos e ações da personagem principal, enquanto esta vai falhando na concretização dos seus desejos, muitos genuínos, outros emprestados, assim como nas relações humanas – desde a mais pequena vontade do quotidiano aos projetos maiores para a vida, desde recordações vívidas do passado ao momento presente.
O tom autobiográfico e cru, e uma correspondência entre o tempo da ação e o tempo da narração, resultam num striptease da realidade quotidiana de um homem que, como muitos, ainda ontem era um miúdo e se vê agora atirado para a arena de uma cidade chamada Lisboa, num país chamado Portugal.

PRIMEIRAS PÁGINAS
Para ler um excerto deste novo ebook, clique nesta ligação.
 
O AUTOR
H. M. S. Pereira nasceu e cresceu na Beira Baixa, junto à Serra da Estrela. Tem 31 anos. Tentou vários trabalhos e cidades, sempre sem permanência. Passa longos períodos sem ler ou escrever. Gosta de caminhar e de comer. Escreveu, entre 2007 e 2009, um romance rejeitado: Operador de Call Center. Mora agora no Porto e concluiu recentemente uma formação de Vigilante de Segurança Privada. Manual de Sobrevivência em Português é um conjunto de textos escritos entre 2009 e 2012, entre uma casa alugada na Alfama de Lisboa e a casa onde nasceu na Covilhã.


Título: Choriro
Autor: Ungulani Ba Ka Khosa
Págs.: 168
PVP: € 13,30

A história do rei branco do vale do Zambeze narrada por um dos mais importantes escritores moçambicanos da atualidade

A extraordinária história do rei branco Nhabezi é o ponto de partida de Ungulani Ba Ka Khosa em Choriro, romance que a Sextante Editora publica a 24 de abril. Baseando-se em factos reais, o escritor faz neste livro (cujo título significa choro ou luto, na língua local) um retrato valioso do vale do Zambeze no século XIX, representativo da identidade moçambicana, antes do despontar do colonialismo mercantil. Em destaque está o reinado de Nhabezi, ou antes Luís António Gregódio, um líder carismático que marcou a História de Moçambique. Com Choriro, o autor diz ter procurado «resgatar a alma de um tempo, a voz que não se grudou aos discursos dos saberes».
Ungulani Ba Ka Khosa, que exerce atualmente as funções de diretor do Instituto Nacional do Livro e do Disco e é secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos, vai estar brevemente em Portugal para participar na 85ª Feira do Livro de Lisboa.

Sinopse:
História de um reino de um rei branco no vale do Zambeze no século XIX, Choriro foi publicado originalmente em Moçambique em 2009.
Ungulani Ba Ka Khosa, munido de um saber histórico e etnográfico notável, parte para um relato emotivo e orgulhoso, elegia de um tempo feliz e formador da identidade moçambicana moderna. As suas personagens, o rei Nhabezi, aliás Luís António Gregódio, os seus conselheiros, os seus guerreiros, as suas mulheres, são figuras complexas e sensíveis que nos apaixonam com o seu saber ancestral, no momento em que se entrechocam as fortes culturas nativas com o colonialismo mercantil que já desponta. Lá ao fundo, vemos passar Livingstone.

Sobre o autor:
Ungulani Ba Ka Khosa, nome tsonga (grupo étnico do sul de Moçambique) de Francisco Esaú Cossa, nasceu a 1 de Agosto de 1957, em Inhaminga, província de Sofala. Formado em Direito e em Ensino de História e Geografia, foi cronista em jornais, co-fundador da revista literária Charrua e diretor-adjunto do Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual de Moçambique. Exerce atualmente as funções de diretor do Instituto Nacional do Livro e do Disco e é secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos. Com a sua obra de estreia, Ualalapi (1987), integra a lista dos cem melhores autores africanos do século xx, vindo a ser desde então largamente premiado. É também autor de Orgia dos Loucos (1990), Histórias de Amor e Espanto (1993), Os Sobreviventes da Noite (2005, Prémio José Craveirinha), Choriro (2009), O Rei Mocho, história infanto-juvenil (2012), e Entre as Memórias Silenciadas (2013, Prémio BCI para o melhor livro do ano). Em Fevereiro de 2014, em cerimónia ocorrida em Maputo, foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo contributo que tem dado para o enriquecimento das letras moçambicanas e a divulgação de Moçambique e das suas culturas a nível internacional.

Sobre o livro:
Choriro não é um livro de História: é sim uma narrativa histórica em que factos e personagens verdadeiros se entremeiam com factos e personagens imaginados pelo autor, ele próprio um estudioso da História. Nela se misturam narrativas-memórias de gentes e terras conhecidas, narrativas quais crónicas de acontecimentos passados numa época histórica bem determinada e onde não faltam também os factos imaginários tão colados às tradições dos povos onde as tramas históricas se desenrolam.(…)
Aurélio Rocha
Historiador

Título: O meteorologista
Autor: Olivier Rolin
Tradução: Joana Cabral
Págs.: 184
PVP: € 14,40

Novo romance de Olivier Rolin

Escritor estará em Portugal para apresentar O meteorologista, o seu mais recente livro

 
A 4 de maio, a Sextante Editora publica o mais recente romance de Olivier Rolin, O meteorologista, um relato surpreendente da história real de Alexei Vangengheim, um homem que, como muitos outros, perdeu o controlo sobre o seu destino e foi enviado para um dos primeiros gulags no Norte da Rússia, após ser alvo de uma denúncia de oposição ao regime.
Anos mais tarde, Olivier Rolin encontrou as cartas de Alexei para a filha – que vêm fac-similadas nesta edição – e decidiu investigar esta emotiva história que, como o próprio afirma, não é tão longínqua como poderíamos pensar.
Olivier Rolin vai estar em Portugal de 7 a 9 de maio para participar na 1ª edição do Festival Encontradouro, em Sabrosa.

Sobre o livro:
A sua ocupação eram as nuvens. Sobre a imensa extensão da URSS, os aviões tinham necessidade das suas previsões para aterrar, os navios para abrir caminho através dos gelos, os tratores para lavrar as terras negras. Na conquista do espaço que se iniciava, os seus instrumentos sondavam a estratosfera, ele sonhava domesticar a energia dos ventos e do sol, acreditava «construir o socialismo», até ao dia de 1934 em que foi detido como «sabotador». A partir desse momento a sua vida, a de uma vítima por entre os milhões de outras do terror estalinista, foi uma descida aos infernos. Durante os anos no campo de concentração, e até à véspera da sua morte atroz, ele enviava à pequena filha Eleonora desenhos, herbários, adivinhas. É a descoberta dessa correspondência destinada a uma criança, que ele não mais voltaria a ver, que me levou a investigar sobre o destino de Alexei Feodossevitch Vangengheim, o meteorologista. Mas também a convicção de que estas histórias de um outro tempo, de um outro país, não são tão longínquas como poderíamos pensar: o triunfo mundial do capitalismo não se explica sem o fim terrível da esperança revolucionária.
Olivier Rolin

Sobre o autor:
Nasceu em França, a 17 de maio de 1947, e passou parte da sua infância em África. Deu-se a conhecer com o romance Phénomène futur (1983), sendo hoje um dos nomes mais respeitados do panorama literário francês. Em Portugal estão traduzidos os seus romances O bar da ressaca, A invenção do mundo, Porto-Sudão (Prémio Femina 1994), O cerco de Cartum, Tigre de papel (Prémio France Culture 2003 e finalista do Prémio Goncourt), Suite no Hotel Crystal, o relato de viagem O meu chapéu cinzento e o ensaio Paisagens originais. Olivier Rolin escreve também reportagens para vários jornais e é atualmente editor. Um caçador de leões, publicado pela Sextante em 2009, foi finalista dos Prémios Goncourt e Renaudot no ano anterior. Em 2012 a Sextante publicou também o seu romance Baku, últimos dias.
 
IMPRENSA:
 
É essa «normalidade», essa «banalidade do mal» na Rússia vermelha, que dá dimensão excecional a este texto sumptuosamente escrito. Nada é mais emocionante do que ver um mecanismo triturar um inocente. Sobretudo se quem escreve é um dos nossos maiores escritoresJean-Christophe Buisson, Figaro Littéraire

Um soberbo testemunho. André Rollin, Canard enchaîné

Um magnífico relato sobre as esperanças revolucionárias perdidas. Marie-Laure Delorme, Le Journal du Dimanche
 

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