"A Viagem do Tigre" transportou-me para um mundo de fantasia, ora encantador, ora assustador. Colleen Houck é de uma imaginação deveras fértil, criando uma realidade paralela de constante aventura, perigo e emoção, aliando a uma bela e romântica história de amor.
Uma leitura rápida e viciante, em consequência do ritmo frenético e vertiginoso marcado pela autora, o terceiro livro da saga "encheu-me as medidas", não só pelas provas físicas prestadas pelas personagens, assim como pelo clima de romance inquestionável e delicioso!" in Leitura Não Ocupa Espaço
Na opinião
que escrevi sobre o segundo volume da saga do tigre, “O resgate do tigre”,
mencionei estar ansiosa pela publicação cá em Portugal do terceiro volume, “A
viagem do tigre. Pois bem, assim que soube da iminente publicação do livro, não
descansei enquanto não o tive nas mãos. Escusado será dizer que assim que ele
chegou às minhas mãos eu comecei de imediato a lê-lo.
Por vezes quando temos uma grande expetativa
em relação a um determinado livro, ao lermos o mesmo, ficamos de algum modo
desiludidos, caso o livro não demonstre ser aquilo por que tanto ansiávamos.
Muitas vezes não quer dizer que seja um mau livro, mas antes de iniciarmos a
leitura colocamo-lo num tal pedestal que depois nos desilude. Não foi de todo o que me aconteceu ao
ler este espetacular livro, pelo contrário, a autora continua a surpreender-me,
livro após livro.
Tal como nos volumes anteriores, n’ A viagem do tigre Colleen Houck continua
a descrever de uma forma exímia as maravilhosas paisagens e os cenários
idílicos da Índia, bem como toda a atmosfera vivida pelas personagens do livro,
fazendo com que o próprio leitor sinta na pele todo aquele ambiente. O
crescimento das três personagens principais é evidente, principalmente de
Kishan, e o triângulo amoroso que se tinha iniciado no segundo livro permanece,
tornando a relação entre os três algo conflituosa e transportando paro os
leitores os sentimentos vividos tanto por Kelsey como pelos dois “tigres”.
Depois de Ren ser resgato do aprisionamento
levado a cabo pelo malvado Lokesh e de, consequentemente ter perdido as suas
memórias, a demanda de Kelsey e dos “seus” dois tigres, bem como de Mr.Kadam e
de Nilima continua, desta vez com a procura do color da deusa Durga. Para
encontrar o precioso color que os aproximará do fim da maldição, os três
aventureiros têm de ultrapassar vários obstáculos e de enfrentar os quatro
dragões que protegem e zelam pelo bem-estar do planeta terra. A forma como a
autora descreve cada um dos dragões é excecional, fazendo-nos imaginar os
mesmos com muito pormenor. Para além disso, as personalidades dos dragões são
extremamente vincadas e diferentes entre si, fazendo com que o leitor forme uma
imagem completa de cada um deles.
O único aspeto negativo que tenho a apontar
sobre esta leitura é a existência de “gralhas” na tradução do livro, no que diz
respeito ao contexto. Por exemplo, um dos erros encontrados várias vezes diz
respeito à incoerência do verbo em relação à pessoa a que este diz respeito.
Estas gralhas, não tornam a leitura impossível, mas tornam-na um pouco
desagradável.
Apesar
disso, a forma de escrita continua fluida e estimulante, mantendo vivo o
bichinho da leitura dentro do leitor e aguçando a curiosidade para a leitura do
próximo livro.
Inês Rodrigues
Se gostaste desse então espera pelo quarto! É ainda melhor em termos de enredo e desfecho da história. Depois de comprar o 1º volume em português, comprei os restantes em inglês :)
ResponderEliminar