quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Ontem Foi Assim...#8



Sábado, dia 14 de Setembro, tive uma garde diferente e muito interessante.
A convite do autor Pedro Garcia Rosado e da editora TopSeller tive a oportunidade de, juntamente com outros bloggers, fazer o percurso das cenas de crime do livro "Morte na Arena". O enredo deste livro passa-se em Lisboa, pelo que o autor realizou trabalho de pesquisa pela cidade de modo a incluir elementos reais na obra. Ora vejam:



O grupo - falta a Joana da TopSeller e alguns dos acompanhantes :)

O ponto de encontro foi no Largo Barão de Quintela, na Baixa de Lisboa. Foi nesse local que reencontramos alguns amigos e conhecemos outros bloggers com quem já falamos virtualmente, o que foi logo bastante interessante.




Após as apresentações, passámos ao roteiro do trajecto feito pelos personagens do livro, conhecendo assim os locais do crime. O autor ia-nos explicando o que cada local tem de relevante e como foi que pensou utilizar o local da maneira que está no livro.

Espero, através das fotos, conseguir levar-vos um pouco do percurso que fizemos.



A estátua de Eça de Queiroz, no Largo Barão de Quintela, foi onde começamos o trajecto. É neste local que surgem os primeiros vestígios do crime.



Descendo a Rua das Flores paramos em frente ao número 48, isto porque, quando o autor procurava um local para iniciar a sua narrativa, este prédio surgiu  e foi com base nesta janela que Pedro Garcia Rosado decidiu que seria neste sitio que surgiriam os corpos do indivíduos mortos.


Continuando o percurso até à Rua das Chagas, o autor faz diversas vezes referência aos tuneis existentes no subsolo Lisboeta, e que tanta importância têm no enredo do seu livro. Por diversas vezes parámos numa porta ou outra para que Pedro nos explicasse o que imaginou nesses locais, e de que forma isso o ajudou a construir aquilo que colocou no papel. Estes locais tiveram especial importância na concepção do Diabo e da Arena, descritos no livro.




A Igreja da Rua das Chagas foi um desses pontos de paragem pois nela haveria uma das várias entradas para o subsolo, uma realidade ignorada por muitos lisboetas.





 
 
Continuando o percurso deparamo-nos com o sinal da foto acima. Poderia ser um sinal sem qualquer importância, no entanto é aqui que surgem mais restos mortais e que são, claro, evidências dos crimes.
 
 
O elevador de Santa Justa foi outro ponto de paragem obrigatória pois foi neste local que os investigadores de "Morte na Arena" descobriram mais restos mortais, neste caso, uma cabeça.


O percurso terminou com a visita guiada às ruinas romanas existentes no  Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, da Fundação Milleniumbcp. Estas ruinas foram decisivas para ajudar o autor a imaginar o subsolo, bem como para construir a Arena.






Foi, sem dúvida, uma tarde muito bem passada, na companhia de bloggers vossos conhecidos como por exemplo, O Clube dos Livros, Esmiuça o Livro, Menina dos Policiais, Uma Biblioteca em Construção, Uma Biblioteca Aberta, Efeito dos livros etc etc


Um enorme obrigada ao autor que foi muito amável e sempre disposto a explicar-nos um pouco de como um autor procede com a sua investigação antes de escrever um livro, bem como todas as suas palavras sobre o nosso trabalho e a sua importância para os autores e editoras.
Fica também o agradecimento à TopSeller por nos proporcionar uma tarde tão agradável.

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