Fiquei bastante entusiasmada com o convite mas, infelizmente, adoeci (alguns de vocês devem ter lido pela página de facebook) e estive de cama durante todo o fim-de-semana, segunda e terça.
Felizmente, a minha colega e amiga Carla disponibilizou-se para ir á tertúlia por mim, representando assim o nosso cantinho Tertúlias à Lareira. Também a nossa amiga , e também blogger vossa conhecida, Isabel (Os Livros Nossos), se disponibilizou para colocar algumas questões ao autor, autografar o meu livrinho gentilmente cedido pela editora para a ocasião, e tirar alguns apontamentos para vos poder fazer chegar esta reportagem. Assim, um grande obrigada às duas.
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| Andrea Hirata Foto por: Isabel Alexandra Almeida/Os Livros Nossos |
O encontro ocorreu no dia 25 de Março, segunda-feira,e teve inicio por volta das 18h30, no Bar Procópio (junto ao Jardim das Amoreiras), em Lisboa, numa tarde bastante chuvosa.
Num ambiente acolhedor diversos bloggers foram conhecendo melhor Andrea, não apenas como escritor mas como Homem.
O autor começou por referir que a sua vinda a Portugal "é história, pois é a primeira vez que um livro indonésio é traduzido para português.
Referiu que estudou economia e que nunca pensou em ser escritor. Escreveu "Os Guerreiros do Arco-Íris" em homenagem a Bu Mus, sua professora que muito o inspirou e que em grande parte fez da educação dele melhor devido á sua força, empenho e dedicação ao ensino, como está bem patente no livro. A verdade, é que alguém acabou por entregar o manuscrito a uma editora, chegando ás mãos dos leitores na indónia em 2005.
Depois disso já escreveu 7 livros, tendo sido necessários 6 para perceber que se tinha tornado um escritor.
"Só consegues sobreviver às dificuldade se souberes o segredo" (ditado indonésio; o segredo é sorrir)
"Os Guerreiros do Arco-Íris" está escrito com uma linguagem bastante simples e pura de modo a que toda a gente o consiga ler e entender. Para além disso foi adaptado ao cinema e á televisão devido ao facto do acesso aos livros, na indonésia, ser bastante dificil e de existirem bastantes analfabetos. Deste modo o autor quis que a sua história chegasse mais longe e a mais individuos.
"O que eu estou a tentar fazer é tornar cada vida épica"
"Eu quero que a pessoa que lê o livro se olhe no espelho e se sinta bem consigo própria"
Os dois temas com mais relevancia neste livro é a educação, e a importancia que esta tem, e a responsabilidade social que as grandes empresas têm. Tal como referido pelo autor, este nasceu numa pequena ilha que, mesmo tendo bastantes recursos, era explorada por uma empresa, havendo uma enorme diferença social. Ao lermos o livro percebemos bastante bem estas referências.
"Eu acredito que a educação é a celebração da vida"
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| Andrea Hirata Foto por: Isabel Alexandra Almeida/Os Livros Nossos |
Podem ver algumas das perguntas feiras ao autor pela nossa colega blogger Isabel no seu espaço, Os Livros Nossos, onde o autor refere, por exemplo, "Se dissermos aos jovens leiam o livro porque ele é uma janela aberta para o mundo, eles não irão ouvir-nos. Eu dir-lhes-ia: " lê o livro e ficarás surpreendido, irás descobrir ai algo que nunca encontraste antes"."
Espreitem e conheçam um pouco mais deste autor.
Visitem também o site www.andrea-hirata.com e o blog www.museumandreahirata.blogspot.com.
Desde já obrigada á Editorial Presença por nos trazer estas fantásticas oportunidades e por estas publicações que nos fazem viajar mais longe, num imenso caminho de valores importantes.
Obrigada Isabel e obrigada Carla.
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| Exemplar do Tertúlias autografado pelo autor Foto por: Isabel Alexandra Almeida/Os livros nossos |
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