O Parque Nacional da Peneda-Gerês ou conjunto serrano da Peneda-Gerês" , é o único parque nacional de Portugal e situa-se no extremo nordeste do Minho, estendendo-se até Trás-os-Montes,
desde as terras da Serra da Peneda até a Serra do Gerês - daí a sua
designação -, sendo recortado por dois grandes rios, o Rio Lima e
Cávado. Fazendo fronteira com a Galiza, abrangendo os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre) numa área total de cerca de 70 290 hectares.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera.
É uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela rara e
impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e etnográfico e pela variedade de fauna (corços, garranos, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até a fronteira espanhola.
Inclui trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. No parque situam-se dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.
Nas localidades no interior do parque, a vida quotidiana mantém
raízes firmes na tradição rural portuguesa. Algumas das de maior valor
turístico são:
- Castro Laboreiro
- Destaca-se pelo seu castelo medieval (Castelo de Castro Laboreiro). É famosa pela raça de cães Castro Laboreiro
- Lindoso
- Destaca-se por possuir o maior aglomerado de espigueiros antigos da Península Ibérica, e, pelo seu castelo do século XIII (Castelo de Lindoso).
- Pitões das Júnias
- Ruínas do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, construído em 1147.
- Soajo
- Aldeia com grande aglomerado de antigos espigueiros, assentes num afloramento rochoso, com vistas para o vale do Rio Lima.
- Vilarinho das Furnas
- Aldeia submersa pela construção da Barragem Vilarinho das Furnas no rio Homem.
- Fafião
- Esta pitoresca aldeia destaca-se pela arquitectura popular antiga e pelas antigas tradições ainda preservadas.
- O fojo: a alma de (lobo em) Fafião!
- Uma curva aqui, uma curva acolá por entre os penhascos e precipícios gritantes da magnífica Serra do Gerês, para conseguirmos encontrar a curiosidade que nos tinham relatado certo dia: o fojo do lobo, uma série de muros de pedra, construídos na Idade Média, que serviam como armadilha de lobos.
- O Vale (encantado) de Albergaria...
- [Encantado] encantar, incantare: in=em; cantare="cantar", aqui com o sentido de "emitir palavras mágicas". Então encantar será "emitir palavras mágicas e lançá-las em alguém". Ou, então, "lançar um feitiço em alguém".
- A natureza e orientação do relevo, as variações de altitude e as
influências atlântica, mediterrânica e continental traduzem-se na
variedade e riqueza do coberto vegetal: matos, carvalhais e pinhais,
bosques de bétula ou vidoeiro, abundante vegetação bordejando as linhas
de água, campos de cultivo e pastagens. As matas do Ramiscal, de
Albergaria, do Cabril, todo o vale superior do rio Homem e a própria
Serra do Gerês são um tipo de paisagem que dificilmente encontra em
Portugal algo de comparável.
Estas serranias já foram solares do Urso pardo e da Cabra montesa. O Lobo vagueia num dos seus raros territórios de abrigo. A Águia-real pontifica no vasto cortejo das aves. Micro-mamíferos vários, caso da Toupeira-de-água, diversidade de répteis e anfíbios e uma fauna ictiológica que inclui a Truta e o Salmão enriquecem o quadro zoológico.
É um momento estranho. Parece que, de repente, ficamos extasiados perante tanta beleza. No coração deste vale (de Albergaria), diante do silêncio entrecortado pelo ruído do rio, assumimo-nos encantados perante tamanha beleza - O passado traduz-se nos castelos de Castro Laboreiro e do Lindoso, monumentos megalíticos e testemunhos da ocupação romana. A geira, o antigo caminho que conduzia os legionários de Bracara Augusta a Astorga, sobrevive num trecho da antiga calçada e nos curiosos marcos miliários.
Curiosos povoados, a arquitectura dos socalcos, paradas de espigueiros,
a frescura dos prados de lima, animam um quadro em que a ruralidade
ainda está presente.
Há também a Ponte da Mizarela, segundo a lenda foi construída pelo demónio, esta antiga ponte românica situa-se na freguesia de Ferral, no concelho de Montalegre. Nesta ponte travou-se uma importante batalha contra os franceses a quando das invasões, em que os populares saíram vitoriosos, derrotando assim o exercito francês.
sao lindos estes sitios aqui refenrenciados.aconselho a todas as pessoas que gostem de serra a explorarem esta serra com estes pontos de refenrencia.tem paisagens inesqueciveis e um por de sol lindo
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