quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

[Opinião] - "Diário do Anjo da Guarda" de Carolyn Jess-Cooke



Autor: Carolyn Jess-Cooke 
P.V.P.: 15,95 €
Data 1ª Edição: 2011
Nº de Edição:
ISBN: 978-989-23-1593-5
Nº de Páginas: 320
Editora: Edições ASA 



“Debruçando-se sobre o significado do destino, a existência do livre-arbítrio e as consequências de cada decisão, Diário do Anjo da Guarda é uma fábula moderna destinada a recordar-nos que não estamos sozinhos.”
(Booklist)






Sinopse:
Esta é a história de uma mulher a quem é dada a oportunidade de voltar a nascer.
Para fazer o que antes não teve coragem de fazer.
Para dizer o que ficou por dizer.
Para realizar os seus sonhos e cumprir o seu destino.

Margot Delacroix é encontrada assassinada num quarto do hotel Ritz. Inesperadamente, o universo dá-lhe uma segunda oportunidade. De regresso à Terra, ela passa a ser o anjo da guarda… de si própria. Vê-se nascer, observa e revive alegrias e momentos de ternura, mas também os seus maiores erros e arrependimentos. Agora, que pode mudar tudo, será ela capaz de contrariar os seus sentimentos?

Uma história de amor e espiritualidade, Diário do Anjo da Guarda é um romance intemporal. A prova de que, até nos momentos em que nos sentimos sós, na verdade, não estamos sozinhos.

A autora:
Carolyn Jess-Cooke nasceu em 1978, em Belfast, na Irlanda do Norte, e é uma escritora galardoada, autora de romances, poemas e diversos livros de não-ficção sobre Shakespeare e cinema. Inroads, a sua primeira colectânea de poemas, venceu o Tyrone Guthrie Prize, o Eric Gregory Award da Society of Authors e o Northern Promise Award da New Writing North. Diário do Anjo da Guarda é o seu primeiro romance e está publicado em vinte e três países.


Opinião:
Acabei ontem à noite a minha leitura do mês de Janeiro, “Diário do Anjo da Guarda” de Carolyn Jess-Cooke.
Comecei a ler bastante entusiasmada, a sinopse deixou-me interessada pelo que as expectativas eram altas. Talvez por isso tenha ficado desiludida com o livro. Ao inicio o enredo conseguiu cativar-me e eu queria ler mais, perceber afinal quem era Ruth e/ou Margot e saber qual a sua historia. Mas à medida que a leitura foi avançando o enredo foi-se tornando, a meu ver, monótono e desinteressante. Apesar dos personagens avançarem no tempo, parecia que a historia não desenrolava.
Para além disso estava à espera, talvez, de um livro algo mais sentimental e emocional, que me fizesse pensar não só na sua história mas que me colocasse nela, que me fizesse reflectir também sobre a minha vida, algo um pouco mais espiritual, como o próprio titulo sugere. Isso não aconteceu.
As personagens são pouco cativantes no sentido em que são pouco descritas e, sendo uma escrita algo desligada do sentimento, não me fez apaixonar por elas. Assim, a minha personagem preferida, aquela que melhor imaginei e que mais me emocionou foi Graham, pai adoptivo de Margot. Não teve muita saliência na história, assim como a maioria das personagens ditas secundárias, no entanto, e talvez por me fazer lembrar o meu pai, foi uma personagem que fez todo o sentido para mim.
Por vezes o tempo presente da historia pode tornar-se confuso, pois nem sempre fica explicito quanto tempo passou.
O ponto positivo deste livro é o facto de tentar fazer passar a ideia de que não estamos sozinhos e que temos sempre alguém, que nos foi próximo em vida, a olhar por nós.

Assim, termino dando uma nota mediana a este livro. Numa escala de 0 a 5 dou-lhe um 3. Não é um livro desinteressante de todo ou mau, apenas foi um livro que não alcançou as minhas expectativas.


E vocês já o leram? O que acharam?
Boas Tertúlias!

1 comentário:

  1. Ainda bem que leste antes de mim, assim já não o vou ler :p **

    p.s : se tirares a opção de verificar as letras nos comentários seria agradável, odeio ter que meter sempre as letrinhas **

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